O nome quinta
Quinta (animais) é um nome comum coletivo?
Quando e se seguidos do presente do conjuntivo
Embora se diga que quando e se nunca são seguidos do presente do conjuntivo, o fato é que eu tenho visto, inúmeras vezes, o presente do conjuntivo depois de quando, em textos jurídicos de todo o mundo lusófono.
O curioso é que, como nativo, essa aplicação me soa bem nesses casos, mas não na maioria dos casos, onde aplicaria o presente do indicativo ou o futuro do conjuntivo. Dou como exemplo a seguinte frase:
«As concessões por arrendamento podem ser rescindidas, quando a utilização do terreno se afaste dos fins para que foi concedido.»
De fato aqui a utilização do uso presente do conjuntivo parece tirar ousadia do futuro do conjuntivo de sugerir maior probabilidade ou concretude.
Este uso está correto? Qual seria o critério para o seu uso?
«É de aplaudir» e «é de saudar»
De quando em vez, ouço dizer «É de salutar que ...(qualquer coisa que aconteceu/ocorreu)...». Será correto utilizar a palavra salutar nesta situação, em vez «é de saudar»?
Muito obrigada.
O sentido de «má mãe, boa madrasta»
O que significa a expressão «má mãe, boa madrasta» aplicada a uma terra (cidade, vila, etc.)?
«Servir de/como»
«Nesse sentido, a defesa do direito à liberdade de expressão não pode servir como argumento para justificar a tolerância à propagação de discursos de ódio.»
É correta a utilização de como depois do verbo servir?
Seria mais correta a utilização da preposição de?
Obrigado!
Particípio passado, forma verbal não finita
Não consigo perceber por que razão os particípios são formas verbais não finitas.
Obrigada.
«Modo como...» vs «modo admirável»
Aqui vão duas questões:
1) Na frase «São momentos visualmente curiosos, em particular pelo modo como conciliam as paisagens naturais com os efeitos digitais», como se classifica a oração subordinada e que função sintática desempenha?
2) Na frase «A amada do poeta é elogiada de um modo admirável», que função sintática desempenha o constituinte «admirável»?
Desde já agradecida, Maria Conceição
O uso de proibir com infinitivo
Consultando algumas referências sobre infinitivo e verbos causativos/sensitivos, percebo que os exemplos quase sempre envolvem o infinitivo como objeto direto.
Entretanto, deparei-me com o caso do infinitivo como objeto indireto, relativamente comum quando se utiliza o verbo proibir (que suponho ser também um verbo causativo). Deixo um exemplo sobre a questão:
«Ele proibiu os alunos de fazerem algazarra» X «Ele proibiu os alunos de fazer algazarra.»
Fazendo uma pesquisa em textos, me parece ser mais comum a flexão nesses casos. No entanto, gostaria de perguntar qual dos dois seria preferível segundo a norma culta. Se puder aproveitar a oportunidade, gostaria ainda de pedir uma orientação quanto à forma mais correta de lidar com uma variante da questão, isto é, quando substantivo for substituído pelo pronome:
«Ele proibiu-os de fazerem algazarra» X «Ele proibiu-os de fazer algazarra.»
Agradeço desde já e parabenizo o sítio pela excelência.
«Um tal de» e «um tal»
Deve escrever-se «Ouvi falar de um tal de João Pereira» (por exemplo) ou «Ouvi falar de um tal João Pereira»? O de é aceitável? É obrigatório? É que nem consigo perceber de onde vem esta expressão tão estranha: «um tal de».
Obrigado.
O termo ex-cunhado
É mais correta a designação de «o meu cunhado» ou a de «o meu ex-cunhado» para referir o irmão da minha ex-mulher?
