Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 413

Por que o i e o j possuem pinguinhos?

Muitíssimo obrigado.

Pedro Ludgero Professor VILA NOVA DE GAIA, Portugal 316

Gostaria de saber se, em Portugal, a expressão «cinema de bolso» é sinónimo de folioscópio.

Muito obrigado.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 309

Sobre o período «Si o incitavam a falar exclamava: – Ai! Que preguiça! ... e não dizia mais nada.» [de Macunaíma, de Mário de Andrade], pergunto:

1) Há oração nos termos «Ai!» e «Que preguiça!»?

2) Se houver, quais os verbos que estão implícitos?

3) Quantas orações existem no período?

4) O período é misto?

5) A oração «Si o incitavam a falar» é oração subordinada adverbial condicional?

Obrigado.

Rute Oliveira Formadora/Mestranda em Ciências da Linguagem Évora, Portugal 412

Atualmente, encontro-me a fazer um trabalho sobre a toponímia da freguesia de Évora Monte [no concelho de Estremoz]. Um dos desafios passa pela pesquisa do étimo de algumas palavras, como Ossa, que dá nome à serra onde Évora Monte se situa.

[...] Creio, de acordo com as pesquisas que já fiz, que é uma palavra latina, que provavelmente deriva da palavra osso. É o que tenho, mas estou na esperança que me possam adiantar mais alguma informação.

Obrigada pela atenção dispensada.

Helder Carvalho Professor Lisboa, Portugal 518

Entendo a diferença entre seu e dele, mas fico muito confuso na utilização de um ou de outro, no sentido em que acabo por usá-los no mesmo texto, por vezes na mesma frase. É isto correto?

Poderei referir-me no mesmo texto a uma mesma pessoa por vezes com dele, por vezes com seu, conforme me soar melhor?

Por exemplo, posso dizer em determinado passo «Um carro excelente, o dele» e mais à frente «anotou no seu diário», referindo-se estes passos à mesma pessoa? É que neste caso soa-me mesmo melhor o «dele» no primeiro caso, e o «seu» no segundo. É isto aceitável?

Obrigado.

Esperança Dulce Batista Calado Professora Grândola, Portugal 373

Na frase «Elas eram tratadas como amigas», «amigas» pode ser considerado um adjetivo?

Douglas Vargas Contabilista Lisboa, Portugal 300

Recentemente li a seguinte expressão: «Trazemos sempre muita coisa de Itália.»

A minha dúvida refere-se a julgar que, em vez de «usar muita coisa», deveria ler-se «usar muitas coisas».

Orfeu Molino Estudante João Pessoa, Brasil 378

Assim é a primeira estrofe do poema "O Mergulhador", do poeta brasileiro Vinicius de Moraes:

«Como, dentro do mar, libérrimos, os polvos
No líquido luar tateiam a coisa a vir
Assim, dentro do ar, meus lentos dedos loucos
Passeiam no teu corpo a te buscar-te a ti.»

Para além do efeito poético que a prodigalidade dos pronomes oblíquos proporciona, que relações gramaticais poderiam ser identificadas nesse emaranhado deles?

Já me deparei com pronomes oblíquos tônicos sucedidos por átonos, mas sempre atribuí a um pleonasmo são. Em tais casos, porém, não me oriento bem.

Eliane Viza Revisora São Paulo, Brasil 323

Sobre a regência do verbo desgarrar, encontrei que é transitivo («desviar do rumo»), intransitivo e pronominal («desviar-se do rumo»). No entanto, gostaria de entender se a expressão «desgarrar para longe» encontra respaldo na linguagem formal.

Obrigada.

Nelson Brás Tradutor Figueira da Foz, Portugal 360

Antes de mais, muito obrigado por tantos esclarecimentos que já me deram e parabéns pelo excelente serviço que prestam à língua portuguesa através do vosso portal!

No meu trabalho, é frequente encontrar a expressão “sign in” (por exemplo, “Please sign in to procceed”. Na maioria das vezes, traduzo “sign in” como “inicie sessão”, por economia de espaço, uma vez que as traduções se destinam, maioritariamente, a botões e pequenos campos de texto de aplicações informáticas. Entretanto, em certas ocasiões (quando o espaço e o contexto assim o justificam), também utilizo “inicie uma sessão” (por exemplo, “Para prosseguir, inicie uma sessão na aplicação”).

Acontece que, sempre que opto por esta última fórmula (uma sessão), o revisor de uma das muitas agências para as quais trabalho insiste em classificá-la como “erro de estrutura gramatical”, justificando que “Quando alguém inicia sessão numa conta específica, o que é o caso, essa pessoa não está a iniciar sessão numa conta indefinida”.

Confesso que tenho alguma dificuldade em entender a lógica do revisor, porque “uma” não se refere à conta, mas sim à sessão, pelo que não vislumbro como é que pode fazer com que a conta seja definida ou indefinida. Sempre encarei a escolha entre as duas fórmulas (com e sem “uma”) como opcional (“vou comer bife”/“vou comer um bife”; “vou abrir conta no banco X/”vou abrir uma conta no banco X”), consoante o autor do texto pretenda ser mais ou menos específico.

Estarei errado?

Grato pela atenção.