DÚVIDAS

Oração subordinada substantiva relativa: «paramos como quiseres»
Em «Paramos como quiseres», o grupo em destaque constitui uma oração subordinada substantiva relativa com a função de modificador do grupo verbal. Certo? 1. Por ser introduzido por como, pode-se facilmente confundir com uma oração adverbial comparativa. A questão é: como não confundir? Quais são as diferenças? 2. Sabe-se que as orações substantivas podem ser substituídas/transformadas em um substantivo [ou um grupo nominal]. Então, na frase acima, qual será o substantivo ou grupo nominal? 3. Como transformar em substantivos as orações substantivas introduzidas por onde, quanto, quando...? 4. Ainda na frase «Paramos como quiseres.», como é que a oração subordinada substantiva relativa modifica o grupo verbal? Desde já, agradeço!
Mesóclise e língua materna
Desejava saber se determinadas construções que têm baixa ocorrência na língua do povo, como, por exemplo, a mesóclise, continuam a fazer parte da língua materna desse mesmo povo. [...] Precisava de uma bibliografia, no caso de haver linguistas que se contraponham à opinião de David Crystal presente no seu dicionário A Dictionary of Linguistics and Phonetics quanto à língua materna. A meu ver, é uma loucura considerar-se como língua materna o repertório de usos e construções de uma criança de 5/6 anos.   Muito obrigado! 
Vírgula e complemento indireto
Tenho dúvidas quanto à necessidade de vírgula no seguinte trecho: «Às palavras com significados iguais ou semelhantes, chamamos sinônimos.» Ao ler «chamamos sinônimos», pergunto: "Ao que chamamos sinônimos?" e a resposta seria: «Às palavras com significados iguais ou semelhantes». Seguindo esse raciocínio, essa vírgula estaria separando um complemento e, consequentemente, estaria sendo usada de forma errada. Estou analisando corretamente? Ou não é isso? Grata.
O nome irmã, com e sem artigo definido
Gostaria de saber se existe alguma diferença de interpretação entre estas duas frases: «A Vanessa é irmã da Filipa.» «A Vanessa é a irmã da Filipa.» Colocando a segunda frase em diversos contextos, parece-me que a usaria em situações de enfâse ou de explicação. Enquanto a primeira, usaria para falar de uma característica da Vanessa. Está correta essa interpretação? Agradeço a atenção dispensada.
Garular e garolar, variantes de garrular
Relendo a Balada da Praia dos Cães, de José Cardoso Pires (1925-1998), encontrei na página 41 da 2.ª ed., a seguinte frase: «Silêncio à volta perpassado de mil ruídos (...) o garolar duma cabra, (...).» Nos meus dicionários, "garolar" não aparece. Gostava de saber se foi termo inventado pelo autor, se é gralha, ou se o defeito é dos meus dicionários. Obrigada.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa