DÚVIDAS

Construção perifrástica, futuro e probabilidade
Li, num livro, que o futuro normalmente está ligado a uma suposição e não a uma certeza, estando associado, por conseguinte, a uma probabilidade. Porém, o futuro não pode ser utilizado para expressar certeza? Consideremos o seguinte enunciado: (I) Ele irá conseguir. Neste caso, (I) expressa uma certeza ou uma suposição? E, agora, consideremos um enunciado semelhante: (II) Ele vai conseguir. Em (II), expressa certeza ou suposição? O que me responderam foi que o (I) expressa suposição e o (II) certeza, devido ao tempo utilizado. Porém, em (II), o presente não adquire valor de futuro? Agradeço a vossa preciosa ajuda para decifrar os mistérios da nossa tão vetusta e opulenta língua.
Um modificador não restritivo: «os funcionários, incansáveis, receberam um prémio»
Considerando o valor do adjetivo ( restritivo ou não restritivo) e a sua posição (pós-nominal ou pré-nominal, respetivamente) como traço distintivo, na frase «Os funcionários, incansáveis, receberam um prémio» qual o valor do adjetivo incansáveis? Será correto considerar que, apesar da posição pós-nominal, o adjetivo tem valor não restritivo? A situação ocorre quando o adjetivo desempenha a função sintática de modificador apositivo do nome? Desde já, agradeço a atenção dispensada.
As formas contravontade e «contra vontade»
O dicionário da Porto Editora regista o termo «contravontade». Não percebo bem quando devemos escrever «contra vontade» e quando devemos escrever «contravontade». Acabo de ler «Ele fez isto um pouco a contravontade», o que – além do termo em si –, me desperta dúvidas relativamente ao precendente «a». Podem ajudar-me, por favor, a perceber esta especificidade. Muito obrigado.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa