Anteposição do adjetivo e anglicismo
Tenho assistido nos últimos anos àquilo que parece ser um fenómeno quando se trata da tradução de conteúdos da língua inglesa para a língua portuguesa.
Por exemplo, em português dizemos primeiro um nome e depois colocamos um adjetivo: «bola pequena», «árvore grande», «carro bonito».
Numa das sessões de atualização dos números da pandemia, um dos oradores diz a certa altura da sua apresentação: «(...) perniciosos problemas (...)». Num painel publicitário na rua li a seguinte frase: «infinitas histórias». Estes termos se lidos em inglês fazem sentido, dado que nesta língua prevalece primeiro o adjetivo e depois o termo. Em português, não concordo.
Assim, esta mensagem serve também para colocar-vos uma questão simples: este fenómeno é legítimo, ou seja, é natural fazermos uma tradução grosseira da língua inglesa para a portuguesa sem olhar às nossas regras? Ou será que estou antiquado?
Muito obrigado pela atenção.
Tempos verbais associados a antigamente e modernamente
Como se deve dizer: «Tanto antigamente como modernamente se dizia», ou «se diz»?
Muito obrigado!
O pronome na construção de em + infinitivo
«Tive dificuldade em a explicar.»
«Tive dificuldade em explicá-la.»
Gostaria de saber qual das duas formas em cima é correta e porquê. Eu utilizei a primeira, mas foi-me contestada numa correção de texto e substituída pela segunda, embora sem justificação.
Possessivo posposto
Na frase (A), o pronome minha está depois do substantivo barriga, assim, pode-se afirmar que é possível essa colocação?
A - Ele quer encher a barriga minha.
B - Ele quer encher a minha barriga.
Os termos japonólogo e nipólogo
Gostaria de saber se há, para o caso específico da língua e cultura japonesas, termo análogo a "sinólogo", "egiptólogo" ou "indólogo".
Cheguei a consultar três dicionários, mas nenhum deles me apresentou solução à altura. Pergunto-me, ainda, se a forma "nipólogo" poderia ser utilizada, na falta de outra melhor.
Grata.
Omissão do artigo definido : «Prémio Nobel de Literatura»
Gostaria de saber o que poderá justificar dizer-se «Prémio Nobel de Literatura».
Vejo frequentemente escrito em capas de livros e em vários textos (artigos de jornal, etc.). Utiliza-se a contração da preposição de +artigo a, para todos os outros Prémios («da Física», «da Economia», «da Medicina», «da Paz», «da Química»). Porquê, então, «de Literatura»?
Que, aliás, não é uma utilização constante, há quem diga e escreva «da Literatura».
Qual a forma correta?
Obrigada.
Conjuntivo/subjuntivo: pretérito perfeito vs. pretérito mais-que-perfeito
Dos meus estudos, há três usos do pretérito perfeito composto do subjuntivo:
(1) Falar de algo que já foi realizado em relação ao passado ou em relação ao futuro.
Passado: (a) Nós não acreditamos que ela tenha feito isso.
Futuro: (b) Vou dar uma volta e volto às 18h. Espero que você tenha terminado de estudar quando eu chegar.
(2) Falar de uma ação que já terminou no passado.
(a) Fiquei triste que você não tenha ido ao meu aniversário.
(3) Falar de uma ação que não temos certeza se foi realizada.
(a) Espero que você ainda não tenha feito a sobremesa, porque o almoço foi cancelado.
A minha pergunta é se existe uma diferença entre o pretérito perfeito composto do subjuntivo e o pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo quando se fala do passado em relação ao passado
A grafia de transdução
Qual a forma correta "transdução" ou "transducção"?
É caso de dupla grafia?
Desde já grato,
A expressão «lógica colaborativa»
Pode esclarecer se a expressão «lógica colaborativa» é correta?
Obrigada
Ainda a concordância verbal com «um dos que»
«...Um dos maiores cartunistas português...» ou .«..um dos maiores cartunistas portugueses...»?
As duas frases não me parecem erradas, no entanto, fica-se na dúvida sobre qual será a mais correcta.
Grato pela atenção.
