Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Taiyo Loechel Tradutor Isesaki, Japão 952

Caros amigos do fórum, muito obrigado por sempre responderem de forma rápida, completa e atenciosa. Aqui vai outra dúvida com que me deparei ao escrever:

«Por as mãos estarem escorregadias...[acontecimento x]»

«Pelas mãos estarem escorregadias...[acontecimento x]»

Esta contração é obrigatória ou facultativa?

João Domingos Tradutor Lisboa, Portugal 1K

Quando em inglês se diz America, referindo-se os Estados Unidos, será legítimo traduzir por Estados Unidos, sendo que América será um termo que engloba todo o continente americano? E, nesse caso, deverá American ser traduzido por estado-unidense?

Apesar do uso comum de americano para definir os habitantes dos EUA, não será esse um termo muito genérico que poderia até incluir canadianos, mexicanos e afins, que também vivem no continente americano?

Obrigado.

João Alferes Gonçalves Jornalista Lisboa, Portugal 880

Na frase «A Coreia do Sul é um dos países que mais bem têm controlado a pandemia» não será preferível escrever melhor?

Obrigado.

Julian Alves Estudante Rio de Janeiro, Brasil 1K

Eu venho estudando a gramática italiana, e me deparei com o vocábulo italiano ovvero, «congiunzione disgiuntiva».

A respeito desse vocábulo italiano, o dicionário bilíngue Martins Fontes: Italiano–Português (São Paulo: 2012) apresenta como possíveis traduções: ou, «ou então».

Minha dúvida é esta: se pode usar a locução «ou então» no lugar da conjunção disjuntiva ou em qualquer oração?

Exemplos:

1. «Suas palavras podem ser sinceras ou (ou então) falsas.» (Dicionário: italiano–português, p.685)

2. «Ou (ou então) preste atenção, ou (ou então) saia.»

Caso contrário, como usar de modo certo «ou então»?

Em que situação usá-lo? Se não for pedir demais. Por favor, gostaria que explicasse de modo mais acurado.

Desde já, o meu muitíssimo obrigado.

Maria Romero Professora de Físico-Química Braga, Portugal 782

Está correto dizer «uma coisa que nunca mais me esquece ...»?

Obrigada.

Eduarda Barata Investigadora Paço de Arcos, Portugal 708

Ouvi a palavra "formulaico" e gostaria de saber se é um neologismo que podemos utilizar, ou se devemos adoptar uma palavra equivalente.

Apesar de não ter encontrado em nenhum dicionário físico, a palavra está contemplada no sítio web da priberam.

Muito obrigada!

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, autor literário, pintor e youtuber Vitória (Espírito Santo), Brasil 936

Por que a maior parte das pessoas conjuga os verbos nos tempos errados?

Por exemplo:

«Eu queria ir ao cinema com você!»

[queria é só se desistiu de querer por alguma circunstância ou se não tem mais condições de continuar querendo, porque já não dá mais tempo ou já não dá mais certo, ou seja, é quero nesse caso aí...]

«Eu não sabia que você tinha toda essa habilidade!»

[tinha é só se deixou de ter por alguma circunstância do destino ou se abandonou o que já tinha, ou seja, é tem nesse caso aí...]

Fiz a busca no Google (para ver se esclarecia de vez a respeito das dúvidas...), e isso só tornou o caso ainda mais confuso e desorientado!

Pois muito bem, no aguardo de seu retorno!

Sávio Christi Vitória (Espírito Santo), Brasil 953

Cancelar e suspender são sinônimos?

Mais uma vez, leio, vejo e ouço por aí afora bastantes pessoas falando em suspender alguém ou algo de algum(a) lugar ou coisa, porém, o correto não é cancelar?

Pois, em meu entendimento (que é limitado de verdade...), cancelar é «acabar» ou «encerrar de vez», já suspender é «paralisar» ou «pausar por algum tempo determinado ou indeterminado e de prontidão».

Júlia Neves Professora Matosinhos, Portugal 749

Tendo ouvido pronunciar, por mais do que um jornalista, Conacri como sendo uma palavra paroxítona – "conácri" –, gostaria de saber se é essa a pronúncia correta, ou se não deveria ser lida como oxítona, uma vez que não tem acento no a.

Muito obrigada.

José de Vasconcelos Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 947

Maria Helena Mira Mateus, na sua Gramática da Língua Portuguesa, pág. 266, diz que «quando o objecto directo é o pronome relativo quem, ocorre obrigatoriamente precedido da preposição a'

Em virtude disso fiquei na dúvida se construções, como «Eu vi quem o viu» e «Eu vi quem o atropelou» – bem que corriqueiras – não seriam erróneas.

Em que contexto é que o relativo quem deve vir obrigatoriamente precedido da preposição a?

Muito obrigado!