«...O temporal não há meio de parar...»
A frase é retirada de uma ficção.
O que quero saber é que neste contexto «o temporal» funciona como o sujeito ou um objeto anteposto?
Na frase «Ele acusa-a de, por estar bem de saúde, se estar ralando para o que os outros sofrem...», a expressão «para o que os outros sofrem» desempenha a função sintática de complemento oblíquo ou modificador?
Obrigada.
Agradecendo antecipadamente a vossa resposta, pergunto se todos os elementos que recuperam anafórica ou cataforicamente um referente podem ser considerados deíticos textuais.
Na expressão «este ano», o demonstrativo este, habitualmente considerado deítico espacial, poderá ser considerado deítico temporal?
Encontro o nome do titã Κοίος escrito como "Céos" e "Ceos".
Gostaria de saber qual é a forma correta e, de maneira mais geral, quais são as regras para o aportuguesamento de nomes próprios da mitologia grega no Brasil e em Portugal.
Em convite-surpresa, deve ou não haver hífen?
Vejo muita divergência em se tratando desse assunto.
Agradeço a atenção.
«É uma obra para se ler, ver e ouvir.» = «É uma obra para ser lida, vista e ouvida.»
As frases acima (sinónimas) parecem ser gramaticais, mesmo sem a repetição do «se» apassivante, na primeira, e de «para ser», na segunda.
Já nos exemplos abaixo, a primeira frase parece ficar agramatical sem o «se» (complemento direto) do verbo «tornar-se», enquanto a frase equivalente é claramente agramatical pela mesma razão.
«Foi um jogador que se afirmou e tornou um craque.» = «O jogador afirmou-se e tornou um craque.»
Em que casos pode evitar-se a repetição do clítico se numa sequência/enumeração verbal em próclise?
Obrigado.
Fui surpreendido com a seguinte análise sintática:
Na frase «Amarraram uma rede aos troncos», o constituinte «aos troncos» é substituível por lhes e classificado de complemento indireto.
Fico na dúvida se não é complemento oblíquo.
Podiam elucidar-me sobre esta classificação?
Obrigado pelo vosso trabalho.
Trata-se de uma temática gramatical difícil de entender e mais complicada, ainda, de explicar aos nossos alunos. Já consultei manuais escolares, gramáticas, o Ciberdúvidas e facilmente se encontram contradições nas explicações/exemplos apresentados. Gostaria, se possível, que, com exemplos, clarificassem a diferença entre estes dois aspetos e deixo, para isso, algumas questões:
(1) «O João correu durante uma semana.» (in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa)
A frase anterior aparece como exemplo de valor iterativo. Não será antes perfetivo?
Numa gramática encontro que o valor habitual «refere uma situação recorrente num intervalo de tempo ilimitado» e apresenta o seguinte exemplo:
«É costume visitar o meu primo duas vezes por semana.»
Não haverá, nesta frase, limitação temporal com a utilização da expressão temporal «duas vezes por semana»?
Finalmente, no manual que utilizo, nos elementos linguísticos apresentados para os dois valores surge a expressão «todos os dias».
Desde já, muito obrigado. Agradeço os esclarecimentos possíveis.
Constatei recentemente em documentos oficiais o uso de SEXA em maiúsculas. Ou seja, em vez de S. Ex.ª, usa-se SEXA.
Acho-o estranho.
É correto ou não?
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