Em Portugal, prefere-se o termo dador/dadora («dador de esperma»/«dadora de óvulos»). Assim, verifica-se que se usa dador para referir, por exemplo, a «pessoa que aceita que, em vida (no caso de um rim, por exemplo) ou após a morte (no caso do coração), um órgão seja retirado do seu corpo a fim de ser transplantado no de um doente» (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa). Não sendo este o caso em apreço, o certo, no entanto, é que o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (na Infopédia) inclui em dador a subentrada «dador de esperma», «indivíduo que doa o seu esperma para inseminação artificial», do qual se deduz a expressão «dadora de óvulo».
Nos dicionários elaborados no Brasil, prefere-se a palavra doador, pelo que este parece ser o termo mais corrente no português brasileiro quando se fala de técnicas de procriação ou mesmo de qualquer outro tipo de doação, de órgãos a bens (cf. Dicionário Houaiss e iDicionário Aulete).