Em Portugal, sem excepção, o e a finais átonos são sempre fechados, como sabe, ou melhor pronunciados u e â.
Infelizmente a nossa ortografia não é a maravilha da romena, completamente sónica, o que foi possível por há século e meio ter deitado fora o seu dificílimo e particular cirílico, o que possibilitou enfiar-lhe uma roupagem inteiramente nova, feita por medida! A portuguesa não é das piores, mas é claro que poderia ser muito mais simples, se não fosse a larga tradição que a acompanha.
Por curiosidade: chuva vem do arcaico dialectal chuiva, do latim pluvia- (aqui o u tónico apesar de ser breve deu u!), ao passo que chover provém do lat. plovere, popular por pluere.