De facto, no contexto em que se integra, Cá-cá-rá-cá é um nome próprio, o da galinha que é a personagem principal do texto que refere.
Tratando-se de literatura infantil, é natural a escolha de nomes (onomatopeias) que representem o som produzido pelas personagens, pois esta é uma forma alegre e aliciante de motivação para a audição e a leitura dos contos.
Tratando-se de um nome próprio, independentemente da sua grafia (com vários hifens), constitui uma só palavra, pois é por ela que a personagem é identificada e reconhecida. Repare-se na definição de nome próprio do Dicionário Terminológico: «Nome que designa um referente fixo e único num dado contexto discursivo, pelo que é completamente determinado.» Portanto, como Cá-cá-rá-cá tem mais do que três sílabas, é um polissílabo.