A palavra ópio, em farmacologia, é «mistura de alcalóides extraídos da papoula (Papaver somniferum), de ação analgésica, narcótica e hipnótica, us. tb. na produção de morfina, codeína, heroína etc.» e, numa derivação por metáfora, trata-se de «aquilo que serve de paliativo ou que provoca adormecimento, embrutecimento moral». Foi este último sentido que Karl Marx atribuiu ao termo ópio na sua famosa frase «A religião é o ópio do povo», ou seja, «a religião provoca adormecimento no povo e serve de paliativo aos seus problemas».
O vocábulo ópio vem do «gr[ego] ópion,ou, "suco de papoula, ópio", pelo lat[im] opĭum e opĭon,ĭi "id."; (...) ; f[orma] hist[órica] 1513 afyam, 1516 ópio».
[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]