A semiótica tem por objecto o estudo da vida dos signos/sinais no seio da vida social. É uma teoria geral dos modos de significar. O termo, no seu emprego moderno, foi primeiramente utilizado por Ch. S. Peirce. A sua semiótica é uma doutrina dos signos: quais devem ser os caracteres dos signos utilizados pela inteligência humana na sua atitude científica? Para os semióticos modernos (A. J. Greimas, J. Kristeva), a semiótica deverá evitar privilegiar o signo linguístico, tal como já propunha F. de Saussure. O domínio da semiótica, porém, para J. Derrida, é o texto como prática significante. Mas as perguntas feitas ao texto serão bem diferentes segundo a orientação do investigador.
Chama-se selecção a operação pela qual o locutor escolhe uma unidade no eixo paradigmático. Na perspectiva de Saussure, cada malha da cadeia falada oferece a possibilidade duma escolha selectiva. Em gramática generativa, chamam-se regras de selecção as que impõem à escolha dos morfemas constrangimentos dependentes da sua estrutura semântica. Assim, e exemplificando, os verbos saber, pensar, dizer, etc. não podem ter como sujeito o substantivo mesa, banco (*A mesa não sabe ou o banco sabe, diz, etc.).