É lícito "aportuguesar" um termo inexistente na língua portuguesa, desde que nesta faça falta, por não haver qualquer outro aproveitável para o caso.
Tem de se procurar dar-lhe forma vernácula, isto é, «fabricá-lo» de modo que pareça ser feito só com os recursos da nossa língua, designadamente com prefixos e sufixos usuais em português. Se assim for, é empregá-lo e esperar que apareça nos dicionários! Mas tudo tem limites, e, assim como se costuma dizer (mas não escrever!) pretoguês, internetês também não deve passar do uso coloquial e de brincadeira compreensível e desculpável na fala despreocupada. Cf. Neologismos, in Respostas Anteriores.