Gostaria de saber a vossa opinião sobre o que devo fazer neste momento como revisora linguística prestadora de serviços a diversas editoras portuguesas e a particulares em relação à aplicação do novo acordo ortográfico e, designadamente, às ferramentas entretanto disponibilizadas para a sua aplicação. O problema que se me coloca neste momento é, essencialmente, o da credibilidade dessas fontes, sobretudo no que diz respeito ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), ferramenta essencial para o meu trabalho. Devo seguir o VOLP da Porto Editora [disponível na Infopédia], ou o [Vocabulário Ortográfico do Português – VOP] do Portal da Língua Portuguesa (para referir apenas os que se encontram neste momento, tanto quanto sei, disponibilizados na Internet)? Ou deverei esperar pela publicação do prometido VOLP da Academia das Ciências de Lisboa para o tomar como referência no meu trabalho?
Escreve-se, pela nova ortografia, "sensório-motor", ou "sensoriomotor"?
Obrigada!
Segundo o novo Acordo Ortográfico, nas palavras que se pronunciam como facto ou ficção, o c desaparece, ou não?
Gostaria de perguntar à equipa do Ciberdúvidas se o novo Acordo Ortográfico já pode (e deve?) ser aplicado. Tenho vindo a constatar diariamente o seu uso na imprensa portuguesa escrita, no entanto não disponho de nenhuma informação que me leve a concluir que este procedimento é correcto. Para não falar na ausência total de informações a este respeito por parte das associações profissionais.
Muito obrigada e os melhores cumprimentos.
Essa palavra pode ser escrita assim, de maneira aglutinada, ou é preciso usar um hífen, ficando "intra-substancial"? É termo usado em laudos médicos.
1. Como fica, a partir das bases do novo Acordo Ortográfico (2009, em vigor para os países lusófonos, o status de palavra como pé-de-moleque até então uma palavra composta por justaposição. Vista agora como locução ou, ao que me parece, como uma unidade fraseológica, deve ser classificada como fraseologia e não composto?
2. Observei que a maioria das palavras com pé (pé-de-cabra, pé-de-moleque, pé-de-burro etc.) são datadas do final do século XIX (1889). O que estaria por trás dessa incidência de palavras nesse período?
3. Onde estaria a motivação para a criação lexical de pé-de-moleque? Na cor torrada do pé de moleque (garoto)? Na forma de pé que aparece nas formas de fazer este doce? Qual a motivação lexical para o surgimento da referida palavra? O que se pode especular à luz da etimologia?
É de nosso conhecimento que os ditongos abertos "ói" e "éi" não possuem mais acento agudo nas palavras paroxítonas com o Novo Acordo Ortográfico. Porém, na última semana, deparei-me com um texto na mídia escrita (jornal) com a palavra "farois" escrita sem acento.
Ora, se somente as palavras paroxítonas que possuem ditongo aberto "ói" e "éi" perderam o acento, então há um erro de grafia nessa palavra citada, pois ela é uma oxítona.
Observei essa palavra escrita dessa forma no jornal e em um programa de televisão também.
A pergunta que faço: essa palavra "farois" é uma exceção à regra, ou seja, mesmo sendo oxítona, também perdeu o acento?
Um grande abraço!
«É uma via de mão dupla.»
«Em uma rua de mão dupla o movimento é constante.»
Nessas duas frases, «mão dupla» tem hífen? Existe a expressão «mão dupla» com e sem hífen?
O termo "anti-epiléptico" foi apresentado às 23 horas (TVI 24). Portanto, foi emendado em comparação com o que aconteceu na tarde do mesmo dia 1/04/2010.
[Como se escreve a palavra?]
A recente discussão a respeito do acordo ortográfico fez-me crer que em Portugal não se usava o acento nos ditongos abertos éi e ói das paroxítonas. Pois qual não foi minha surpresa ao descobrir a grande quantidade de portugueses que acentuam as palavras paranóia e nóia, inclusive em respostas dadas aqui neste sítio! Ao menos em Portugal, estes acentos já não deveriam ter caído há muito tempo? E como ficam agora com o novo acordo, principalmente em relação às localidades denominadas Panóias?
Aproveito para agradecer pela resposta à minha pergunta anterior (apreender vs. prender).
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