As palavras "kardecista", "kardeciano", "kardequiano" e "kardequista" são usadas no Brasil para qualificar as coisas referentes ao pensador francês Allan Kardec, pseudônimo de Hipólito Rivail (1804-1869). Posto isto, pergunto: qual dessas variações é mais consentânea com as regras do idioma pátrio?
Desde já, agradeço sua resposta.
Em inglês denomina-se crowdfunding o financiamento a partir de doações anónimas recolhido via Internet para o custeamento de determinados projetos ou iniciativas de relevância cultural, social ou outra. Como deveríamos optar pela sua equivalência em português?
Os meus agradecimentos.
Gostaria de colocar uma questão: se metástase se escreve com um s, qual a razão de se escrever "metastizar" com um z, e não "metastisar"? Ou o inverso "metástaze"?
Obrigado, desde já!
Tenho visto uma grande variação no próprio Ciberdúvidas quanto ao uso, ou não, do hífen em compostos com a palavra diretor (ou secretário). Por exemplo: «diretor adjunto»/diretor-adjunto, «diretor(a) executiva»/diretor(a)-executiva, «secretário executivo»/secretário-executivo, etc., etc. Sendo diretor-geral, com hífen, por que razão não haverá de ser, também com hífen, "diretor-adjunto", "diretor(a)-executivo" ou "secretário-executivo", por exemplo?
Muito agradecido.
Já li e ouvi algumas vezes «rumar a caminho de...». Parece-me claramente uma redundância. Não se deveria dizer apenas «rumar a...». Assim, por exemplo, podemos dizer «rumar a caminho de Lisboa» ou «rumar a Lisboa»?
A palavra bunker é de origem inglesa, ou alemã? Sempre ouvi dizer "bunker" (do alemão Bunker).
Na RTP ouvi "banker" (transcrição fonética do inglês) (?).
Por vezes usa-se em textos jurídicos §. Na minha pouca literacia jurídica, assumo que se usa com o significado de único, quando, por exemplo, um artigo tem um só número. Podem elucidar-me sobre este assunto?
Aproveito por os felicitar pelos muitos, úteis e duradouros esclarecimentos que prestam à comunidade de falantes do português!
Penso que já li todos os artigos do Ciberdúvidas sobre o plural de “curriculum”, mas em nenhum deles encontrei resposta para o seguinte: quem, em vez de dizer “os currículos”, prefere a forma latina “curricula”, não incorre em erro grotesco quando escreve expressões do género «os programas dos curricula» (em vez de «os programas curriculorum») ou «nos curricula deste curso» (em vez de «nos curriculis deste curso»)? Não seria mais coerente empregar sempre a forma portuguesa?
Diz-se «jogar à bola», mas «jogar futebol», «jogar às cartas», mas «jogar no computador», «jogar à bisca» e «jogar póquer».
Existe alguma regra que determine quando se deve usar «jogar» e «jogar a»?
E, a propósito, qual a função sintáctica dos elementos que se seguem a «jogar» e «jogar a»?
Obrigado pela vossa ajuda.
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