DÚVIDAS

A vírgula associada a orações subordinadas adverbiais condicionais
Já fiz uma pesquisa exaustiva em diferentes gramáticas e em muitas entradas do Ciberdúvidas, mas continuo sem chegar a uma resposta conclusiva. Percebo que a utilização da vírgula é um tema movediço, mas a minha dúvida tem que ver com uma utilização específica, ou, pelo menos, circunscrita. Nas orações condicionais e estando a subordinada depois da subordinante, a vírgula antes da conjunção se é obrigatória? Se em frases como: «Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.» «Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.» A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio. «Seria agradável aceitar a teoria da mãe, se não tivesse uma falha crucial.» «A estratégia dela ficou clara — desconfiava que ele adiaria qualquer confronto agendado, se lhe dessem hipótese. Consultando Rodrigo de Sá Nogueira, vemos que ele defende a inclusão da vírgula. Mas, por exemplo, o consultor do Ciberdúvidas Carlos Rocha na entrada «Sobre valores da conjunção se» já sente necessidade de justificar a sua inclusão por não ser obrigatória. Posso contar com a sua prestimosa ajuda para resolver esta dúvida com todas as explicações que achar necessárias e pertinentes?
A preposição a antes de um título
começado por artigo definido
[...] Gostaria de saber o que é mais correto: se escrever-se conforme se diz, ou não usar a contração/apóstrofe no caso que a seguir descrevo. É só correto escrever «em declarações a O Alcoa» (o nome do nosso jornal tem o determinante, assim como O Jogo, A Bola), ou se pode-se refletir a oralidade na escrita e escrever "em declarações a'O Alcoa? Muito grata!
O termo dissomia
A palavra em questão é francesa; retirei-a da revista  n.º 1214, novembro de 2018, pg. n.º 103. Da leitura daquela revista, retive que se trata de uma anomalia genética, na qual um indivíduo nasce, é formado, em alguns dos seus órgãos/sistemas, por células cujo ADN tem apenas herança paternal, e outros órgãos/sistemas herança genética normal (de pai e mãe). Não sei como será a palavra em português, mas creio poder ser "disomia", derivado, em parte de, cromossoma. Também admito que a palavra em português possa ser "demissomia", à semelhança, pelo seu contrário, de "trissomia" (genoma no qual no lugar de um dado par de cromossomas, existem três, por anomalia, tal como a conhecida trissomia 21, a trissomia 12, entre outras). Pois, acontece que na Internet não encontro tais palavras; o mesmo acontecendo nos dicionários a que tenho acesso. Assim, como gostaria de aprofundar um pouco aquele conceito, (disomie/disomia/demissomia...), solicito a vossa estimada ajuda no sentido de me indicarem uma possível fonte de informação/pesquisa. Muito obrigado. Obs.–"Demissomia", em vez de "disomia", pela razão de (demi), metade do "soma" genético, que é composto, na normalidade, por dois cromossomas, alelos. Mas é tão só um "palpite".
Sobre a abreviatura Obs.
O ponto utilizado na abreviatura de uma palavra é dispensado quando a palavra abreviada termina uma frase, servindo o ponto final da frase para abreviar essa mesma palavra. Em resposta a pergunta anterior, ficou claro que o mesmo não se passa se a frase terminar com um outro sinal de pontuação diferente. No entanto, é comum ver-se o uso da abreviatura de "observações" normalmente seguida de dois pontos, sem o ponto da abreviatura da palavra [Obs:]. Isto é aceitável?
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