DÚVIDAS

O “Portinglês” do ministro da Cultura

Um modismo da linguagem mediática, como já aqui se  assinalou anterirmente — apontado, desta vez, ao ministro da Cultura português, Pedro Adão e Silva, pelo leitor do jornal Público, Eurico de Carvalho*.
 
*in Cartas ao director do jornal Público, 11/08/202

Resposta

Que devemos esperar de Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura de Portugal]? Pelo menos, isto: ser capaz de falar — competentemente — a língua de Camões. Esperança vã! Como ex-comentador de futebol, mantém todos os tiques da sua tribo, na qual não faltam os papagaios do “Portinglês”. A título de exemplo, veja se esta pérola: «Estou focado [sic] em ser ministro” (cf. primeira página da edição do Público de 9 de Agosto). Reparem! Adão e Silva não está empenhado, nem concentrado no seu cargo, mas possui um foco, ou seja, um dispositivo óptico, cuja luz incide precisamente sobre o esplendor da cadeira ministerial que tem a distinta honra de ocupar. — E esta, hem?!

 

Eurico de Carvalho*, 

Vila do Conde

 

*in Cartas ao director do jornal Público, 11/08/202

ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa