DÚVIDAS

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Textos publicados pelo autor

Antologia

Quando d´amor se pode humanamente

Quando d'amor se pode humanamenteSentir, tu o sentes; ou cantar, tu o cantas,Salício1: e em-quanto a doce voz levantas.Tudo arde em fogo, em tudo amor se sente. Só Flérida2, e Amor a ela obediente,Ao vivo fogo teu, lágrimas tantas,Aos grandes versos com que o Mundo espantas,Olhos e ouvidos cerram cruelmente… Por ventura que em-quanto à estrangeiraLíngua entregas teus doces acentosNão é tua voz com tanto efeito ou......

Antologia

A Pêro Andrade de Caminha

Teu nome, Andrade1, de qu'é bem qu'esperem O de que se já sempres espantaram Quantos te vem, quantos depois vierem: Teu raro esprito, de que se honraram As Musas, que de si tanto te deram 2, E que tarde outro como a ti darão: Os bons escritos teus, que mereceram Ou ouro, ou cedro, pois já nessa idade Nos mostras neles , quanto em ti quiseram As Musas renovar a antiguidade, Em teu amor aceso me levaram (...)...

Antologia

A Defesa da Língua Portuguesa

Fuja daqui o odiosoProfano vulgo1, eu cantoAs brandas Musas, a uns espíritos dadosDos Céus ao novo cantoHeróico, e generosoNunca ouvido dos nossos bons passados.Neste sejam cantadosAltos Reis, altos feitos,Costume-se este ar nosso à Lira 2nova.Acendei vossos peitos,Engenhos bem criados.Do fogo, que o Mundo outea vez renova.Cada um faça alta provaDe seu espírito em tantasPortuguesas conquistas, e vitórias,De ......
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