Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
Somos felizes com o português?
Uma proposta angolana a propósito do Relatório de Felicidade Mundial 2022

«A inspiração para forjar este discurso sobre a relação entre felicidade e língua(s) nasceu da leitura na Internet de um resumo do Relatório de Felicidade Mundial 2022 (World Hapiness Report 2022), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU).» 

Texto da palestra que o escritor José Luís Mendonça proferiu em 11 de maio de 2022 no encontro "Literatura, Arte, Projecto" e que gentilmente em 16 de maio de 2022 cedeu para divulgação nestas páginas. Mantém-se a ortografia de 1945, adotada pelo autor.

Paisagens linguísticas
A multimodalidade da comunicação contemporânea

«A paisagem linguística representa os variados modos de uso das línguas/linguagens nos espaços sociais e públicos das cidades, revelando que as nossas sociedades são cada vez mais multilíngues, multiculturais e globalizadas.»

Sobre o conceito de «paisagem linguística», a crónica da linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) para o programa Páginas de Português, na Antena 2, em 24 de abril de 2022.

 

Jovens pesquisadores  <br> e o futuro da língua portuguesa nos PALOP
Desafios pluricêntricos

«O pluricentrismo do português [...] traz muitas vantagens para a sua comunidade e seus governantes em relação à difusão da língua, ao seu ensino e à sua valorização como língua de comunicação global, mas por outro lado traz muitos desafios, especialmente para o campo da educação.» Crónica da linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) incluída no programa Páginas de Português de 27 de março 2022, a respeito dos desafios do português como língua pluricêntrica, designadamente, na área do ensino, onde a presença das modalidades africanas do português tem cada vez mais relevo.

A presença dos países de língua portuguesa na Internet
Um recurso estratégico de desenvolvimento das sociedades

«Os falantes de português representam 3,05% da população mundial conectada à internet e a língua divide a sexta posição junto com outras 4 línguas: árabe, russo, alemão e japonês.»

Crónica da linguista Edleise Mendes incluída no programa Páginas de Português (Antena 2), em 16 de janeiro de 2022, a respeito da posição dos falantes de português entre os utilizadores da Internet e a importância estratégica que este recurso tem para o desenvolvimento social.

Lusofonia eixx, eixx!
Tempo em que a palavra que se ouvia em Moçambique era «portugalidade»...

«A única coisa que sei é que a lusofonia chegou muito depois da Independência», conta nesta crónica o,jornalista, poeta, escritor e autor teatral moçambicano Luís Carlos Patraquim. «Uma vez perguntei ao meu amigo Viriato se conhecia o termo. Deve ser uma dessas modernices, respondeu-me. A única palavra que se ouvia era portugalidade,  onde devia estar o bacalhau da Terra Nova e as missões dos padres nos matos mais amanhados.»

Literaturas de língua portuguesa: <br> as trocas que não existem
Intercâmbio perde vitalidade

«Talvez mais lamentável e contraditório, tratando-se de uma organização criada sob a bandeira da língua e da cultura, seja a ausência de um efetivo intercâmbio cultural entre os países membros da CPLP» – opina o escritor angolano João Melo, criticando a perda de vitalidade no intercâmbio entre escritores e circulação de livros na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Artigo publicado no Diário de Notícias em 12 de outubro de 2021 (ver também, do mesmo autor, "Que lusofonia é essa?", em 1 de outubro de 2021).

A propósito da CPLP
Falta de visão e estratégia

«Como cidadão desta comunidade, seja lá o que isso for, defendo que a mesma deve ser uma comunidade "total", ou seja, ao mesmo tempo linguística, cultural, económica, diplomática, científica, tecnológica, em suma, multiforme» – afirma o escritor angolano João Melo, criticando o funcionamento da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Artigo transcrito a seguir, com a devida vénia, publicado no Diário de Notícias de 5 de outubro de 2021.

Que
Os repetidos atos falhados por Portugal e pelo Brasil

«O conceito de lusofonia, embora seja prático, é claramente um conceito ambíguo e limitado, que não exprime toda a complexa realidade constituída e vivenciada pelos povos de língua portuguesa» – argumenta João Melo neste artigo publicado no Diário de Notícias, no dia 28 de setembro de 2021, acerca do conceito de lusofonia e das falhas relativamente à literatura que se cometem à volta das comunidades de língua portuguesa.

Um olhar sobre a Declaração de Luanda <br>assinada na XIII Cimeira da CPLP
Compromissos estratégicos para enfrentar numerosos problemas e desafios

 «A Declaração de Luanda não esqueceu a importância altamente estratégica relacionada com a consolidação e desenvolvimento da  língua portuguesa em todo o mundo» – assinala o professor universitário Manuel Azancot de Meneses, neste comentário ao documento que saiu da  XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em 17 de julho de 2021.

Artigo publicado no jornal em linha Tornado no dia 19 de julho de 2021. Mantém-se a ortografia de 1945, adotada no original.

 

Oficializar a língua cabo-verdiana? (1)
Discussão e reflexão sobre a sua consagração

«Reconhecer e conferir estatuto oficial à língua cabo-verdiana é um desejo legítimo e compreensível, sobretudo num jovem país que há meio século não mais era que parte de um domínio colonial. A língua cabo-verdiana é a língua nacional de Cabo Verde, endógena, definidora da identidade do seu povo». Este é o ponto de partida da crónica da liguista portuguesa Margarita Correia publicada no Diário de Notícias de 12 de julho de 2021.