Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. A poesia de Eugénio de Andrade é, mais uma vez, motivo de questionação, o que não surpreende, pelas potencialidades que as suas palavras encerram. E Fernando Pessoa também está de volta numa pergunta sobre o seu nada, angustiada e dilacerada característica do ser.

Estas são duas respostas do conjunto de sete que o consultório disponibiliza na presente atualização do Ciberdúvidas*, entre as quais, um inusitado valor verbal em «Você não passa de um safado» ou outras questões relacionadas com funções sintáticas. Por fim, lugar ainda para uma elucidação sobre a locução adverbial o «mais cedo possível».

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.

2. O Ciberdúvidas fará uma interrupção, coincidindo com a pausa letiva da Páscoa em Portugal, e regressa com as suas atualizações regulares a 10 de abril. Desejamos a todos os amigos uma boa Páscoa**. 

** Sobre a época pascal, vale a pena uma revisitação a algumas das expressões e termos com ela relacionados, disponíveis no arquivo do Ciberdúvidas. Por exemplo, a etimologia e o significado de Páscoa, sobre a frase «Desejo-vos a ti e à tua família feliz Páscoa», ou a dúvida  pascal ou pascoal? Ou, ainda, sobre a origem e etimologia de Quaresma e Pascoela. Curiosidade final: A história do ovo da Páscoa [in semanário “Expresso”, de 27/03/2016] + Afinal, o que têm os coelhos a ver com a Páscoa? [in "Observador", 16/04/2017]].

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1. Deveríamos dizer Aquém dos Montes, em vez de Trás-os-Montes? Para o lendário investigador Leite de Vasconcelos, este onomástico deveria ser Aquém dos Montes, seguindo a perspetiva dos próprios trasmontanos, que se posicionam aquém do Gerês e da Cabreira… contudo, o uso mais generalizado impôs a designação Trás-os-Montes – como aqui se esclarece, no conjunto de oito respostas da presente atualização* do consultório do Ciberdúvidas.

Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.

2. Outros temas aí incluídos: a estranheza sobre o motivo de se usar o adjetivo plástico para designar as artes da pintura e da escultura; a função sintática dos pronomes pessoais átonos; o uso do superlativo absoluto analítico numa frase com mais de um adjetivo; o invulgar complemento agente da passiva composto; e, ainda, à volta da acentuação da palavra actor (antes do AO) /ator (pós-AO). Uma última questionação: a forma de tratamento colendo, usada exclusivamente para com juízes de tribunais superiores em Portugal, já anteriormente motivo de abordagem no Ciberdúvidas.

3.apresentação do programa de preparação dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020 – e, em particular, para  os atletas com deficiência física, – atualiza uma antiga querela linguística: Jogos Paraolímpicos mal chamados de "Paralímpicos".** 

** Ver mais: Paraolímpico ou paralímpicos + Jogos Paraolímpicos ou Jogos Paralímpicos? + Sai paraolímpico, entra paralímpico Por que antes era Paraolímpico e agora é Paralímpico? 

4. Na rubrica Pelourinho, deixamos um apontamento crítico da professora Maria Eugénia Alves sobre a tendência crescente da não tradução para português dos títulos de filmes estrangeiros exibidos em Lisboa. E, em O Nosso Idioma, ficam disponíveis dois textos, transcritos, com devida vénia, dos diários Jornal de Notícias e Público. O primeiro, mais antigo, assinado pela jornalista Dina Margato, fala-nos dos antropónimos (cada vez) mais exóticos escolhidos em Portugal – a que acrescentámos, como curiosidade suplementar, 52 outros nomes não menos invulgares, mas… caídos há muito em desuso. O segundo, da autoria da jornalista Rita Pimenta, versa os vários sentidos da palavra toupeira – designativo, e por isso a propósito, de um caso da atualidade portuguesa: a chamada operação policial e-toupeira, envolvendo dirigentes do Benfica

5. Um último tema, tendo ainda  como pano de fundo a atualidade nacional (a visita oficial à Grécia do Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa): a marcante influência do grego na língua portuguesa.***

*** Vide, entre outros textos: A presença gregaA influência do grego na cultura portuguesaO perfil grego da língua portuguesa +  A crise e a herança grega da língua portuguesa + 500 palavras de origem grega em português +  A influência do latim e do grego na língua portuguesa + Influência do grego e do latim na línguaA língua portuguesa é uma língua  latina e gregaA palavra Grécia e as formas “Hellas” e “Ellada” + Greciarizar: uma palavra efémera! + Tragédia clássica/ tragédia grega + As mitologia grega e romana«Ver-se grego» 

 

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1. «Quem o alheio veste na praça o despe», «Quem não tenta não inventa», «Quem não tem força não levanta peso», «Quem não se dá com os seus não se dá com ninguém», «Quem não se contenta com o pouco o muito não apanha». Qual o significado destes provérbios? E serão eles mesmo provérbios? Outra das seis respostas disponíveis no Consultório da presente atualização do Ciberdúvidas* é sobre o emprego dos tempos pretéritos do indicativo: «Sonhei que ele morria.» ou «Sonhei que ele morreu.»? E ainda estes dois outros esclarecimentos sobre uso dos termos usuário e sacada.

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.

2. O historiador Sérgio Luís de Carvalho – autor dos livros Nas Bocas do MundoUma Viagem pelas Histórias das Expressões Portuguesas e do Dicionário de Insultos – acaba de publicar, em Lisboa, uma nova obra com a mesma temática,  de que damos o devido registo na rubrica Montra de LivrosNa Ponta da Língua, reunindo 200 palavras que «nos podem tornar um pouco mais cultos».

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1. Qual a razão de se chamar também louro ao papagaio? E o que dizer das expressões «eh, pá» e «ó pá» substituída, cada vez mais, numa só palavra («epá», «opá» e, até, «épa» e «ópa»)? Estas são duas das oito perguntas que têm as devidas respostas no Consultório da atualização da presente semana, com preponderância na sintaxe. Por exemplo: sobre os modificadores que se isolam com vírgulas, as funções sintáticas de uma frase, uma oração completiva que funciona como complemento direto e o uso do pronome onde. Finalmente: desde quando cosinheira passou a escrever-se com “z”? 

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período. 

2. Da atualidade internacional, chegam-nos nestes dias os ecos trágicos dos bombardeamentos incessantes na região de Ghouta Oriental, na Síria. E, de novo, o emprego indistinto nos media do adjetivo humanitário – seja na qualificação do estado da população civil («Um inferno na Terra», na descrição do secretário-geral da ONU, António Guterres), como em relação às tentativas das Nações Unidas para um cessar-fogo da violência e tréguas que permitam o acesso  das missões de socorro médico e alimentar. Relembramos, por isso, alguns dos anteriores esclarecimentos a propósito de outros casos e situações de guerra ou de catástrofes naturais: Humanitário ≠ humano + As etimologias de homem e humano + Porque é incorreta a expressão «crise humanitária»? + Como é que uma tragédia pode ser humanitária!?

3. Na rubrica Correio damos conta de uma crítica ao Ciberdúvidas: «A que propósito aparece a crónica de Ricardo Araújo Pereira "Quem fala assim não é gago nem gaga?!"» .

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1. Uxoricídio e feminicídio: qual a diferença entre estes dois termos da área penal? E se o último nem tem ainda registo dicionarístico, qual a necessidade dessa recorrente distinção na imprensa? – é umas das 12 perguntas a que damos resposta no consultório da presente atualização do Ciberdúvidas*. E ainda esta outra, igualmente do domínio da semântica: «Ao ler a ode Nem vã esperança vem, não anos vão, de Ricardo Reis, encontrei no quinto verso a palavra labento. Em vão procurei esta palavra (…). Qual o [seu] significado?»

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.  

2. Da sintaxe, deixamos três esclarecimentos sobre modificadores (dois restritivos do nome e um do grupo verbal), sobre o predicativo do sujeito, um caso de ambiguidade por via de um sujeito subentendido e, da pontuação, à volta do uso das aspas (e quais).

3. Oficialmente em vigor em Portugal desde 13 de maio de 2009, o Acordo Ortográfico volta a ser questionado na Assembleia da República. A iniciativa agora é da responsabilidade do grupo parlamentar do Partido Comunista Português, com o Projeto de Resolução n.º 1340/XIII – 3.ª, levado a plenário no dia 21 do presente mês de fevereiro. As suas cinco propostas de recomendação ao Governo encontram-se aqui detalhadas. Na mesma sessão plenária de deputados,  é também votada a petição “Cidadãos contra o ‘Acordo Ortográfico’ de 1990”, que reuniu 22 mil assinaturas, entre várias figuras públicas nacionais das mais diversas áreas profissionais, políticas e culturais.

CfSó o PCP quer sair do Acordo Ortográfico + PCP e peticionários ficam a falar sozinhos sobre reversão do Acordo Ortográfico + Parlamento rejeita desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990 + Os votos contra e a favor

 

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1. Predomina a sintaxe nas respostas – 10 ao todo – colocadas em linha na presente atualização do Ciberdúvidas*. Por exemplo: à volta de uma frase no Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, de um caso de modificador apositivo com vírgula obrigatória, e um terceiro sobre classificação de orações subordinadas. Já na área da semântica responde-se a esta dúvida, chegada de Barcelona: «Recentemente, li "os carros calcorreavam". Ora, se calcorrear significa “andar a pé”, “percorrer (caminho geralmente longo) a pé”, “caminhar muito”, não se poderia aplicar o termo a veículos motorizados?» E, finalmente, um caso menos bem esclarecido sobre o uso do hífen em ligações enclíticas mesoclíticas («telefonaram-lhe», «fá-lo-ei», etc.).

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período. 

2. Na rubrica O Nosso Idioma, deixamos transcrito um apontamento do jornalista Luís M. Faria, publicado na Revista do semanário “Expresso” do dia 10 p.p. sobre algumas metáforas do discurso político em Portugal. 

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1. O sentido adversativo da conjunção pois, a regência nominal do substantivo opinião, assim como a do verbo incorporar, o emprego inviável de duas preposições numa mesma frase e, ainda, a classificação do verbo considerar são quatro das novas respostas  sete no total – que integram a presente atualização do consultório do Ciberdúvidas.* 

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques. 

2. A propósito de dois episódios que agitaram as redes sociais por causa de um tasse, em vez da trivial forma verbal está-se, e um tive que devia ser um estive, deixamos na rubrica Pelourinho um apontamento da professora Maria Eugénia Alves. 

3. Finalmente, na Montra de Livros fica um registo do professor Filipe Carvalho sobre o livro recém-editado em Portugal Coisas do Arco-da-Velha – Sem Perguntas Só Respostas. Da autoria de Jorge Esteves e a chancela da editora Perfil Criativo, compila 320 dos mais conhecidos aforismos e expressões idiomáticas da língua portuguesa, com as respetivas explicações. 

 

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1. De onde e como nos chegou a expressão «negócio da China»? E o que dizer da frase «ela é uma de nós (angolanos)»? Estas são duas das oito perguntas às quais damos resposta no consultório da presente atualização do Ciberdúvidas*. Outros esclarecimentos: a classificação do verbo corresponder, sobre um caso de predicativo do sujeito e outro relacionado com o complemento oblíquo. E terminamos com uma oração com construção clivada, uma elucidação sobre regência nominal e o emprego do futuro do conjuntivo.

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques.  

2. Na rubrica Pelourinho, deixamos um apontamento da professora Maria Eugénia Alves sobre o nome em inglês da final de uma prova do futebol português, entre quatro equipas portuguesas e realizada numa cidade portuguesa.

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1. No consultório, entre as nove novas respostas da presente semana, destacamos uma sobre a pronúncia da locução latina statu quo, que suscitou um esclarecimento esta semana; e uma outra que evidencia a relevância da pontuação. No campo da sintaxe, faz-se a análise de uma frase d’Os Maias, de orações substantivas relativas sem antecedente; esclarece-se a relação entre os modificadores e o predicado; e responde-se a esta dúvida: «considerar-se é um verbo copulativo?». Por último, explica-se a expressão olhos injetados, abre-se espaço para responder a mais uma questão particular de formação de palavras; e termina-se com este desafio: diz-se um bólide ou uma bólide?

2. Na rubrica O Nosso Idioma deixamos três novos textos: uma reflexão à voltada construção idiomática «nem por isso» – essa «alforreca das respostas negativas» como lhe chamou o escritor e colunista Miguel Esteves Cardoso, glosando a falta de lógica gramatical desta e de outras expressões de uso corrente na coloquialidade dos portugueses; uma outra sobre a origem latina da frase «A montanha pariu um rato»; e um terceiro apontamento a propósito dos videojogos e dos seus anglicismos escusados

3. Dois últimos registos: nas Controvérsias, fica uma contestação – com a devida réplica – à volta do bordão de linguagem «Não faz sentido»; e, na Montra de Livros, assinala-se a recente publicação do Dicionário de Palavras Soltas do Povo Transmontano, da autoria de Cidália Martins, José Pires e Mário Sacramento, sob a chancela da editora Guerra e Paz.

 4. Voltamos com nova atualização, na próxima terça-feira, dia 30 p.f.– lembrando que, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificarem, não deixaremos de assinalar esses temas nos Destaques. Disponível para toda e qualquer consulta fica, em permanência, o vasto e diversificado arquivo do Ciberdúvidas… à mercê de um simples clique

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1. Seis novas entradas no consultório desta semana*. Por exemplo: como se pronuncia Pavalhã? Quanto a questões sobre formação de palavras, são duas as respostas: pormenor e outra sobre um grupo de palavras a partir de elementos de composição. De Espanha, pede-se um esclarecimento sobre funções sintáticas. E do Brasil chegaram-nos dois temas para elucidação: o uso do pretérito-mais-que-perfeito e da vírgula nas orações subordinadas adverbiais.

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques.  

2.  Não se esgota aqui a presente atualização do Ciberdúvidas: 

Na rubrica Pelourinho, damos conta de dois registos críticos: um, infelizmente muito recorrente nos media portugueses – o tropeção na conjugação do verbo intervir – e o segundo à volta de um flagrantíssimo “portunhol”.

Em O Nosso Idioma deixamos disponível o texto Cinco boas resoluções linguísticas de Ano Novo, da autoria de Sandra Duarte Tavares, transcrito da edição digital da revista portuguesa Visão.

E, nas Notícias, damos nota das primeiras declarações públicas do novo presidente do Camões — Instituto da Cooperação e da Língua, o embaixador Luís Faro Ramos, em entrevista ao semanário português Expresso, de 13 de janeiro p.p. 

 

3. Os 21 anos do Ciberdúvidas, entre muitos cumprimentos recebidos, de que aqui deixamos público reconhecimento, não escaparam também ao Google – que, muito simpaticamente, lhe dedicou a ilustração ao lado**. O nosso obrigado pela gentileza.

** Já agora, amigos do Google, para a próxima não esqueçam da vírgula, sempre obrigatória no vocativo!...