A locução coloquial «Ah, tá!» e o pleonasmo «inadmissível e inaceitável»
Informação relacionada sobre todas as Aberturas
A locução coloquial «Ah, tá!» e o pleonasmo «inadmissível e inaceitável»
1. Do Brasil, vem a dúvida sobre o uso coloquial da locução «Ah, tá!» e, de Portugal, a estranheza do uso do substantivo porquê, bem como o efeito do pleonasmo na dupla adjetival «inadmissível e inaceitável». Na presente atualização do consultório1, responde-se ainda a estas duas perguntas: «"Quaisquer tipos de dúvidas” ou “Quaisquer tipo de dúvidas”?» e «"Ele deve continuar essa tarefa”, “Ele deve continuar com essa tarefa” ou “Ele deve continuar a fazer essa...
O neologismo coquetelaria, ainda a locução «descargo de consciência» e a língua portuguesa como expoente máximo da interculturalidade
1. O neologismo coquetelaria – formado de coquetel, aportuguesamento do anglicismo cocktail –, ainda a locução «descargo de consciência», um esclarecimento sobre a construção frásica «é que» e outra à volta de uma oração subordinada substantiva relativa sem antecedente são quatro de um conjunto das seis novas respostas do consultório, respeitante à presente atualização do...
O caso da primeira mordoma de Tomar na Festa dos Tabuleiros, as marcas da toponímia portuguesa e a capicua do 25 de Abril
1. O uso do feminino mordoma causou estranheza pela sua inovação, a que o consultório procura dar resposta. Ainda, no domínio da semântica, um caso de ambiguidade polissémica na expressão «futuros desertos» leva a uma evidência sobre troca de classes de palavras. Também o pronome que volta ao terreiro, com diferentes classificações. O mesmo sucede com uma regência nominal, assim como um questão antiga e controversa sobre colocação do verbo no singular ou no...
O cão de Ulisses que caiu para sempre, o dia de inverno suave e luminoso d´Os Maias e o neologismo teadorar
1. As questões semânticas têm o seu predomínio na presente atualização do consultório do Ciberdúvidas*. Começamos com duas figuras de retórica: um eufemismo, numa frase retirada da Odisseia, de Homero, em que o narrador conta a morte de Argos, o cão fiel de Ulisses; e uma sinestesia, esta remetendo para Os Maias, de Eça de Queirós. E, ainda, à volta da locução «assalto à mão armada» e do género do nome Fanta. Lugar, também, para um...
Um verso da Mensagem de Fernando Pessoa, o vintage da moda e a barbeira que quer chamar-se barbeiro
1. No regresso do consultório, após a pausa pascal, clarifica-se a classificação de orações que apresentam alguma ambiguidade: o caso de um verso da Mensagem de Fernando Pessoa, no poema D. Dinis, e a incerteza sobre a classificação de uma oração causal ou consecutiva. Ainda no domínio da sintaxe, duas respostas sobre o complemento do nome: aqui e aqui.
Cf.: Fernando Pessoa: 10 das melhores frases do...
Da expressiva hipálage eugeniana ao pessoano nada, característica do ser
1. A poesia de Eugénio de Andrade é, mais uma vez, motivo de questionação, o que não surpreende, pelas potencialidades que as suas palavras encerram. E Fernando Pessoa também está de volta numa pergunta sobre o seu nada, angustiada e dilacerada característica do ser.
Estas são duas respostas do conjunto de sete que o consultório disponibiliza na presente atualização do Ciberdúvidas*, entre as quais, um inusitado valor verbal em «Você não passa de um safado» ou outras...
Porquê Trás-os-Montes, a forma de tratamento colendo, os nomes mais invulgares e as marcas do grego na língua portuguesa
1. Deveríamos dizer Aquém dos Montes, em vez de Trás-os-Montes? Para o lendário investigador Leite de Vasconcelos, este onomástico deveria ser Aquém dos Montes, seguindo a perspetiva dos próprios trasmontanos, que se posicionam aquém do Gerês e da Cabreira… contudo, o uso mais generalizado impôs a designação Trás-os-Montes – como aqui se esclarece, no conjunto de oito respostas da presente atualização* do consultório do...
Provérbios que o não são e palavras na ponta da língua
1. «Quem o alheio veste na praça o despe», «Quem não tenta não inventa», «Quem não tem força não levanta peso», «Quem não se dá com os seus não se dá com ninguém», «Quem não se contenta com o pouco o muito não apanha». Qual o significado destes provérbios? E serão eles mesmo provérbios? Outra das seis respostas disponíveis no Consultório da presente atualização do Ciberdúvidas* é sobre o emprego dos tempos pretéritos do...
O papagaio que também se chama louro e as formas epá e opá
1. Qual a razão de se chamar também louro ao papagaio? E o que dizer das expressões «eh, pá» e «ó pá» substituída, cada vez mais, numa só palavra («epá», «opá» e, até, «épa» e «ópa»)? Estas são duas das oito perguntas que têm as devidas respostas no Consultório da atualização da presente semana, com preponderância na sintaxe. Por exemplo: sobre os modificadores que se isolam com vírgulas, as funções sintáticas de uma frase, uma...
Do termo ferminicídio ao labento de Ricardo Reis
1. Uxoricídio e feminicídio: qual a diferença entre estes dois termos da área penal? E se o último nem tem ainda registo dicionarístico, qual a necessidade dessa recorrente distinção na imprensa? – é umas das 12 perguntas a que damos resposta no consultório da presente atualização do Ciberdúvidas*. E ainda esta outra, igualmente do domínio da semântica: «Ao ler a ode Nem vã esperança vem, não anos vão, de Ricardo Reis, encontrei no...
