Embora a língua portuguesa valha 17 % do Produto Interno Bruto de Portugal, essa dimensão económica anda subaproveitada — é uma das conclusões de um estudo encomendado pelo Camões — Instituto da Cooperação e da Língua. Segundo notícia do jornal Público, a avaliação feita mostra ainda que «a proximidade linguística tem um peso importante no investimento português no estrangeiro e, de forma mais mitigada, no investimento direto estrangeiro em Portugal», além de apontar para a necessidade de «"pensar o ensino da língua como uma indústria", nem que seja pelas oportunidades de emprego possíveis».
Mas não se pense que o valor do português existe só para os seus atuais falantes. Uma das revistas mais conceituadas do mundo, a Monocle, escreve na edição deste mês que «está na hora de aprender a falar português, porque afinal há 250 milhões de lusófonos no mundo».
Estava a bela infanta
No seu jardim assentada,
Com o pente de oiro fino
Seus cabelos penteava [...]
São os versos iniciais do romance popular português A Bela Infanta, referido neste dia a propósito do arcaísmo i, equivalente ao advérbio aí. Regressam velhos temas, como o uso de há e o aumentativo, além de se abordarem a semântica do substantivo presença e o uso de um certo tipo de interrogativas.
Renovamos o apelo à participação na campanha SOS Ciberdúvidas, cujos esclarecimentos devem ser solicitados pelo endereço sosciberduvidas@gmail.com. E veja-se aqui a quem o Ciberdúvidas fica tributário da sua generosidade. Só assim foi possível retomar este serviço, gratuito e acessível a todos quantos, por esse mundo fora, gostam e querem saber mais sobre a língua portuguesa.
Estão abertas as candidaturas para os cursos de português língua estrangeira, níveis A2, B1, B2, C1 e C2 da Ciberescola/Cibercursos. Cada curso corresponde a 36 horas de aulas em linha, por videoconferência, acrescidas do tempo dedicado à realização de tarefas fora das aulas. Ver toda a informação completa aqui.
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