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Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público

"Crime humanitário", chama-lhe ele

indevido emprego do adjetivo humanitário em vez de humano já nos dera mistelas como catástrofe humanitária, tragédia humanitária, desastre humanitário, crise humanitária,  caos humanitário e drama humanitário. Só faltava mesmo este contributo do presidente do CDS-PP!...

No deficiente domínio do idioma nacional  que o caso revela – sempre  à mistura com a pedante anglofilia das elites políticas portuguesas –, será que Francisco Rodrigues dos Santos, que até é jurista, acha mesmo que um crime contra pessoas não se chama mesmo isso, crime, apenas e só crime, ponto?

 

 

 N.E. (agosto de 2021) — A confusão no emprego de  ambos os adjetivos voltou a ser recorrente com o regresso a poder dos talibãs no Afeganistão e o cenário subsequente em matéria dos direitos das mulheres, nomeadamente. Erradamente, por exemplo, quando se refere que a ONU alerta para crise humanitária no Afeganistão e certo quando se escreve "Tragédia Humana iminente" no Afeganistão, ou no caso do acolhimento de refugiadas afegãs: Empresas portuguesas que querem contratar afegãs dizem que vai ser aberto corredor humanitário.

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