No que redunda a falta do ponto na abreviação do quadragésimo congresso do PSD...
No que redunda a falta do ponto na abreviação do quadragésimo congresso do PSD...
Ao contrário do uso indistinto no Brasil, em Portugal sempre houve a diferença entre quem, às claras e, até por razões profissionais, presta informações disto ou daquilo (por exemplo, os meteorologistas, com «indicações sobre o tempo») e o seu inverso. Uma diferença substancial, mas cada vez mais ignorada nas traduções televisivas, como é o caso da série policial espanhola A Unidade, emitida na RTP 2
O barbarismo insonso/a até já tem "consagração" dicionarística, mas...
Uma nova palavra entrou no léxico da covid-19 – e pelas piores razões, como tudo o que está a atingir o mundo por via da pandemia do SARS-CoV-2 e da denominação oficial da variante B.1.1.529. Como em todas as anteriores, a Organização Mundial de Saúde optou por uma letra do alfabeto grego, a 15.ª, precisamente. Reproduzida para o português, como palavra esdrúxula, a sua grafia leva obrigatoriamente acento no primeiro o, com a correspondente prolação. Regra que não tem sido seguida na comunicação social portuguesa. como aponta a professora Lúcia Vaz Pedro.
Uma canção em inglês de um grupo de nome inglês pouco menos que conhecido pode ser a representante musical de Portugal na Eurovisão? Foi o que se viu na final do Festival da Canção 2021 transmitida pela RTP 1, na noite de 6 de março de 2011. Pior só os tropeções linguísticos da apresentadora.
Sobre (má) pronúncia «à inglesa» do nome do estádio do Barcelona, neste apontamento do jornalista João Alferes Gonçalves, publicado em 2 de março de 2021 na página do Clube de Jornalistas. Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida no original.
O erro grosseiro veio reproduzido como legenda numa peça sobre surfistas ingleses no Funchal, via RTP Madeira.
Uma notícia do jornal Público, segundo a qual o primeiro-ministro [português) «teria sido apanhado», em escutas, a discutir o «caso do hidrogénio», foi motivo para o seu provedor do leitor receber várias mensagens de descontentamento com o uso do verbo apanhar.
Passagem de um artigo de 30 de janeiro de 2021, que o jornalista José Manuel Barata-Feyo escreveu para a rubrica que mantém no Público, como provedor deste jornal. Manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico de 1990.
No Diário de Notícias de 27 de janeiro anuncia-se que o relógio do apocalipse marca apenas 100 segundos para a meia-noite e refere-se, na abertura da notícia, que tal «simboliza a eminência de um cataclismo planetário», acusando mais um caso de confusão entre as palavras parónimas eminência e iminência.
«(...) [H]á uma série de verbos que foram banidos dos noticiários das rádios. Já ninguém diz, afirma, indica, aponta, reforça, anuncia ou esclarece. (..) Agora toda a gente “revela”, a propósito de tudo e do seu contrário.»
Excerto do artigo intitulado "O jornalista de bengala" da autoria de José Manuel Barata-Feyo, provedor do leitor do jornal Público, e que este mesmo jornal incluiu na sua edição de 9 de Janeiro de 2021. Mantém-se a ortografia do original transcrito.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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