Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Unidade e diversidade da língua
As minhas duas mães
Sobre o sentido de «língua materna»

«Com a minha mãe aprendi não apenas a amar os livros e a língua portuguesa; aprendi que o percurso de uma língua — a vida de cada uma das palavras que a forma — conta a história do mundo.» Crónica de José Eduardo Agualusa saída no jornal O Globo em 7 de maio de 2022, à volta da celebração de duas datas próximas, a do Dia Mundial da Língua Portuguesa, em 5 de maio, e a do Dia das Mães no Brasil, sempre no segundo domingo de maio (em 2022, em 8 de maio).

 Falar <i>brasileiro</i> ou falar <i>americano</i>, <br> eis a questão!
A convivência entre as variantes das línguas

«Diz uma reportagem de O Globo online, de dia 16, que Luccas Neto "anunciou que passará a dublar os seus vídeos em português ... de Portugal". Alguém imagina a Disney a dobrar os seus filmes em inglês ... de Inglaterra? Imaginam as criancinhas inglesas a fazer terapia por falarem "americano"?» – pergunta  a linguista Margarita Correia, a propósito da aprendizagem das diferentes variantes do português, num artigo publicado no Diário de Notícias do dia 22 de novembro. 

Beirofobia
A pronúncia das Beiras em Lisboa

«Os beirófobos, devem saber que os nossos “s” e os nossos “z” são consoantes sibilares, invés de “j”, muito mais parecido aos “s” nossos vizinhos – jamais amigos e muito menos hermanos – castelhanos.» Crónica do especialista em marketing e gestor Narciso Antunes sobre as atitudes com que se confrontam os naturais da Beira por causa da pronúncia regional.

Crónica publicada no  jornal digital Observador em 22 de março de 2021.

O diálogo intercultural em português
Mais ricos e mais plenos, trabalhando juntos

Como viver a pluricentricidade de uma língua, a nossa, idioma oficial em nove países, em quatro continentes e que tem cerca de 270 milhões de falantes?  A pergunta e a resposta da professora universitária brasileira  Edleise Mendes, em crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 2 de agosto p.p.

E ainda bem!
Os desafios da variação do português contemporâneo

«É comum as grandes questões da política linguística do português serem tratadas, a nível nacional, ou como fantasmas, que não existem, ou como resfriados, que se espera que passem» – observa a linguista Margarita Correia, a propósito dos desafios da atual variação da língua portuguesa, em crónica publicada no Diário de Notícias de 26 de maio de 2020 e igualmente disponível nestas páginas.

A influência africana na língua portuguesa
no léxico e na pronúncia

«[A]bordarei a seguir um aspeto pouco aflorado e de certo modo ignorado, inclusive, pelos usuários africanos, cada vez mais numerosos, da nossa língua comum: a influência africana na língua portuguesa». É o propósito do escritor angolano João Melo neste texto publicado no Diário de Notícias de 12 de maio de 2010.

Visões sobre a língua portuguesa
Assentes num pespetiva pluricêntrica, e não bicêntrica

«[Não compete apenas apenas ao Brasil e  a Portugal regular e decidir sobre o idioma oficial da CPLP]: o português é efetivamente pertença de todos os que a adotaram, independentemente do continente de onde provêm ou da cor da sua pele», escreve a professora universitária e presidente do Conselho Científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Margarita Correia, na sua primeira crónica semanal no Diário de Notícias, com a data de de 12 de maio de 2020.

O <i>vós</i> na voz de Trás-os-Montes
Relato de uma viagem linguística

A vitalidade do uso da segunda pessoa do plural na região de Trás-os-Montes motiva uma reflexão sobre a coexistência de diferentes fases de evolução da língua num mesmo país e o sabor que oferece uma viagem por outras sonoridades com regionalismos à mistura. Um apontamento de Carla Marques

A língua portuguesa como futuro

Artigo da escritora portuguesa Lídia Jorge, publicado no Jornal de Letras em 11/05/2016 sobre as muitas facetas do português e, entre elas, o seu uso literário.

O novo dialeto

«Se [José Leite Vasconcelos – que estudou a dialetologia e a glotologia portuguesa, elaborando um mapa com as suas variantes, em finais do século XIX] vivesse hoje, confrontar-se-ia decerto com uma nova variedade fonética, que despontou nas últimas décadas pelos territórios da província audiovisual-desportiva e alastrou célere ao espaço informativo generalista: suspeito que o respeitável erudito o viesse a apelidar de "caixodrês", um "falar" hodierno que emerge da cultura nativa das margens da bacia do Tejo ("homo tagus"), coeva da novel idade geológica do Antropoceno, sucessora do desgastado Quaternário por via da excessiva intervenção humana no corpo do planeta Terra. (...)»