Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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De Acordo?

«Essa brava aldeia de Astérix [do anti-Acordo Ortográfico, em Portugal, findo que foi o período de transição para a sua adoção plena] – escreve o autor na sua coluna de opinião do "Jornal de Notícias" de 15/05/2015 – escava hoje as últimas trincheiras legais, implora a ajuda da preguiça lusófona para a sua derradeira batalha, reza pela heterodoxia de Angola e desconfia do Brasil, essa vil potência do gerúndio e das vogais indecentemente abertas. Quem sabe se ainda os veremos a ter um candidato presidencial – um Octávio com "c" ou um Baptista com um "p" dos que algumas tias velhas ainda cuidam em pronunciar ao chá.»

Debate promovido pelo principal canal da rádio pública portuguesa, Antena 1, a 13 de maio de 2015 assinalando a plena entrada em vigor do Acordo Ortográfico no país.

Com a participação de um dos seus negociadores, académico e dicionarista Malaca Casteleiro, o professor Luís Filipe Redes (da Associação de Professores de Português, que defende a adoção das novas regras do português escrito) e, na posição diametralmente oposta, o diretor adjunto do jornal Público, Nuno Pacheco.

«Não gostei do invento»

No evento (musical), a invenção deu-se na troca das duas palavras de sentido completamente distinto...

 

 

O ‘invento’ em epígrafe foi a venda do disco ‘Team sonho II’, em que participaram dois músicos angolanos.

A venda aconteceu [em Luanda] em vários sítios ao mesmo tempo e os músicos estavam divididos. Assim, muitos não conseguiram um autógrafo dos seus cantores favoritos porque esses, eventualmente, estavam noutras províncias. 

 Por ocasião do Dia da Língua Portuguesa em 5 de maio p.p., o locutor e apresentador de televisão Vasco Palmeirim e a banda D.A.M.A levaram ao programa da manhã da Rádio Comercial uma nova e divertida versão de um dos êxitos deste grupo, a canção Às Vezes – à volta dos "há-des" e dos "houveram", das "sandes" e das "salchichas", e do que mais anda por aí de mal dizer e mal escrever o português. A letra e o respetivo vídeo, a seguir:

 

Refrão:

Às vezes, oiço cada coisa e não fico OK

 Na cadência da variedade do português de Angola, o vídeo que aqui se  disponibibiliza, com a devida vénia aos seus autores, assinala uma lista de vocábulos mesclados pelas línguas nacionais do país – tais como candengue, camba e fobado.

 

 

«Se em países africanos o português é factor de "unidade", em Timor se se falar apenas português os jornalistas "não vão perceber"», foi dito no debate "O futuro da língua portuguesa" [realizado em Lisboa, no âmbito da celebração do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, a 5 de maio de 2015] – conforme se reporta nesta notícia do jornal "Público" do dia 5/05/2015.

 

 

Por Escola Superior de Educação de Lisboa

Iniciativa da Escola Superior de Educação de Lisboa que acaba de lançar um tutorial multimédia sobre uso da vírgula, no âmbito do projeto Scriptorium – Centro de Escrita Académica em Português, com financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Aqui fica o respetivo vídeo:

 

«Portugal não faz o suficiente <br> para afirmar a língua portuguesa no espaço europeu»
Por Lusa

«A Europa é o espaço em que o português tem maior dificuldade em se afirmar como uma grande língua e Portugal não está a fazer o suficiente para reverter este quadro» – considera o deputado português José Ribeiro e Castro (CDS-PP), em declarações à agência de notícias Lusa, por ocasião das comemorações do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, em Lisboa.

 

Afinal, quando termina o período de transição?

Apontamento publicado no "Jornal de Notícias" (5 de maio de 2015), no âmbito do trabalho assinado pelo jornalista Sérgio Almeida, dado à estampa pelo diário português, a propósito da celebração do Dia da Língua Portuguesa, instituído pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ("Um dia para celebrar o Português").

Shelltox para combater a malária

Um caso de eponímia generalizado nos usos do português em Angola, descrito nesta crónica do autor, publicada no semanário "Nova Gazeta", do dia 30/04/2015.

 

 

Várias medidas já foram tomadas para se tentar erradicar o paludismo [ou] malária. Passaram-se décadas, mas tudo continua e a doença conseguiu conquistar o primeiro lugar entre as principais causas de morte em Angola, estando à frente apenas da sinistralidade rodoviária.