Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Da história da palavra <i>burro</i> à expressão «tijolo burro»

Sobre as origens e a história do uso substantivo comum burro, o tradutor e latinista Gonçalo Neves elaborou o estudo aqui apresentado, que começou por ser a resposta à seguinte pergunta do consulente Rogério Monteiro (professor universitário, Senhora da Hora, Porto): «Nunca consegui que me exp...

Adversários do Acordo Ortográfico <br> reclamam referendo

Artigo do jornal "Público" [20/04], a propósito de um fórum realizado na Universidade de Lisboa, no dia 14 p.p., que aprovou uma moção a defender que o Acordo Ortográfico de 1990 deve ser referendado em Portugal – onde se enunciam os argumentos dos seus principais preponentes, assim como de quem deles discorda.

 

 

O programa do provedor do telespectador da RTP, A Voz do Cidadão, de 18/04/2015, voltou a abordar erros cometidos nas legendas e nos noticiários da televisão pública portuguesa. Contando com a participação do editor executivo do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, Carlos Rocha – (...)

Angola quer melhorias no Acordo Ortográfico <br> e garante também o seu vocabulário nacional

Nesta notícia, com origem em Luanda, revelam-se as condições de Angola para a adoção do Acordo Ortográfico, assim como sobre a elaboração do seu vocabulário nacional, de que era o único país integrado no IILP sem haver participado, ainda, nos trabalhos com vista ao Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. A despeito disso, e como também é referido nesta notícia, Angola tem contribuído financeiramente para ambos os empreendimentos.

 

 

«Crise humanitária», expressão válida?

Sim, responde o nosso consultor D’Silvas Filho, concordando com a recomendação1 da Fundación del Español Urgente (Fundéu), como fazíamos referência na Abertura de 13/04 p.p. Muito diferente – acrescenta – de «tragédia “humanitária”, que vai mais longe no sentido pretendido: há nesta expressão desumanidade (podendo ser intencional: atrocidade, crueldade, selvajaria, ou incidental com os mesmos efeitos).»

 

 

Obrigado eu

Entre modismos de diversa proveniência e os chamados socioletos, de antes e depois do advento da internet, das redes sociais e dos "smartphones", uma «enxurrada de novas palavras» nos usos do português coloquial no Brasil – nesta crónica do autor publicada na versão digital da revista Carta Capital de 9 de abril de 2015.

 

 

«Vais lember os dedos...»

«‘Lember’, seja o que for – como se escreve nesta crónica do autor, publicada originariamente no semanário angolano Nova Gazeta, no dia 9 de abril de 2015 –, não é um comportamento invejável.» Nem, tão-pouco, recomendável... linguisticamente falando.

 

 

 

O palavrão na selva digital

Crónica da autoria da jornalista Clara Ferreira Alves, publicada no semanário português Expresso em 3/4/2015, sobre o uso do calão e dos seus eufemismos dentro e fora da «selva digital», sob o título "Com reticências".

O termo <i>autista</i> como insulto
Por Susana Venceslau, Gabriela Chagas

Porquê, e desde quando, uma patologia ou uma mera afetação de índole neurocomportamental como é o caso do autismo, passa a ter uma conotação – depreciativa e, não, raro ofensiva, mesmo – muito para além do sentido estrito da palavra em si? E quem mais recorre a este tipo de léxico? O Dia Mundial de Consciencialização do Autismo justificou este trabalho de duas jornalistas da agência Lusa, que a seguir se transcreve, com a devida vénia.

 

 

Latim a remar contra a maré

Primeiro, deixou de ser disciplina obrigatória para o acesso aos cursos de Letras ou de Direito nas universidades portuguesas. Depois – integrando já as chamadas disciplinas de opção no ensino secundário –, foi  a «...