Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa

Lagrimar, lacrimar, lagrimejar ou lacrimejar? Todas as opções são possíveis na língua portuguesa, havendo variedades que preferem umas a outras, mas sem que nenhum desses verbos esteja incorreto, como  recorda Edno Pimentel em crónica publicada em 14/11/2013 na  sua coluna "Professor Ferrão", do semanário angolano Nova Gazeta.

 

 

O programa de Aprendizagem Colaborativa (Tandem Language Learning Programme) dos Cibercursos da Língua Portuguesa tem tido grande adesão e conta já com muitas inscrições. Verifica-se, contudo, que há inscritos sem par, porque, sendo o inglês a língua mais procurada pelos falantes de português (sobretudo do Brasil), estes são mais numerosos do que os falantes daquele idioma. Mesmo assim, é possív...

«Encarar de frente» a pleonasmite
Uma paródia à linguagem superlativa

Nuno Abrantes Ferreira, cronista no "site" P3, identifica uma nova patologia, a "pleonasmite", num texto que, com a devida vénia, a seguir se reproduz. Tendo por referência usos verificados em Portugal e apesar de incluir como pleonásticos casos que o não são (devidamente assinalados no texto com notas), esta paródia do recurso  superlativo à linguagem pleonástica pode servir de reflexão geral – independentemente da nacionalidade ou latitude específica a que se circunscreve o original.

«É "desvastadora"»: assim se referiu à doença de Alzheimer um especialista naquela patologia, ao ser entrevistado no programa Bom Dia, Portugal*, da RTP 1, de 6 de novembro de 2013 (ca. das 8h50). E por duas vezes o fez!  Ora o que deveria ter dito era «devastadora», do latim devastāre, co...

O substantivo posse, derivado de possuir, é base para a formação de uma série de vocábulos específicos do português, como assinala o escritor e professor universitário Fernando Venâncio, em crónica publicada no número de outubro de 2013 da revista Ler.

 

Os equívocos com a letra x podem ser verdadeiramente tóxicos, como demonstra Edno Pimentel nesta crónica publicada na coluna "Professor Ferrão", do semanário angolano Nova Gazeta, em 7/11/2013.

Recentemente várias escolas públicas e privadas, em Luanda e não só, voltaram a registar casos de desmaio. É uma situação que começou há mais de dois anos e, até ao momento, nada foi esclarecido.

A nasalização do ditongo ui, em muito, há "muinto" que faz parte da norma, como referem Celso Cunha e Lindley Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 49). É possível que o ui se tenha tornado nasal por eventual influência ou assimilação da consoante nasal que inicia a sílaba mui-, ainda que esta pronúncia nunca tenha sido indicada graficamente através de til, de m ou de n</stron...

A Ciberescola e os Cibercursos da Língua Portuguesa

Ciberescola da Língua Portuguesa e o sítio que lhe está associado são propriedade da Associação Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, entidade sem fins lucrativos. Apresenta, de momento, 1500 exercícios interativos, vídeos, áudios e materiais em PDF de apoio à aprendizagem de português língua estrangeira, disponibilizados gratuitamente a alunos e professores. O único serviço que não é gratuito diz respeito aos cursos de Português Língua Estrangeira (PLE) a alunos adultos, dados através de videoconferência por professores pós-graduados em ensino de PLE, utilizando os recursos interativos de que já dispomos. As propinas destes cursos permitem-nos produzir novos materiais, regulados, revistos e testados – com qualidade avaliada externamente (pelo ILTEC – Instituto de Linguística Teórica e Computacional). (...)

 

 

 

O ex-jogador e ex-treinador de futebol do Olhanense, Abel Xavier, avançou recentemente com uma curiosa definição das palavras treinador («aquele que treina a dor»), lutador («aquele que luta com a dor») e vencedor («aquele que vence a ...

Edno Pimentel recria um ambiente intimista para apresentar dois usos angolanos: uma variante popular de umbigo, "imbico", que evoca as formas arcaicas embigo e imbigo; e o uso de nascer como verbo transitivo, na aceção de «dar à luz» (texto original publicado em 31/10/2013 na coluna "Professor Ferrão" do jornal Nova Gazeta).