Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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«Alguém ouviu, no decorrer deste ano, desabafos do género: "Estes bandidos do governo levaram-me o 13.º mês. Filhos duma grande coadopção"?»  A atualidade política portuguesa sarcasticamente à lupa nesta crónica do humorista português Ricardo Araújo Pereira, a propósito da votação da “palavra do ano”. In Visão de 12/12/2013.

 

 

Aqui se mostra – nesta crónica do autor, publicada originariamente no semanário angolano Nova Gazeta de 12/12/2013 –  que nem sempre se deve seguir à letra o aforismo que manda  não meter a colher «entre marido e mulher». Especialmente quando, como era o caso, o aconselhamento conjugal trouxe também um esclarecimento à volta das  formas oblíquas tónicas dos pronomes pessoais ti e mim.

 

 

Individual classes of Portuguese as Foreign Language

 

One month:

• 4 individual classes (1h hour per class) using a Skype video call, in real time interaction sessions between the student and the teacher;

• 4 texts assigned as homework and corrected by the teacher; corrections are delivered to the student either in a Word document or in a Podcast file; beginners, who are still not able to write a text, attend 45 min. classes twice a week;

• Access to all exercises and class materials of the course (no textbook is needed).

Porque se usa lindamente, mas não "bonitamente"? É esta, fundamentalmente, a questão discutida pelo escritor e professor universitário Fernando Venâncio, em crónica publicada no número de novembro de 2013 da revista Ler.

 

Em Luanda, nos festejos deste fim-de-ano, não vai ser só o músico Bonga a “xotar” o verbo enxotar. Crónica do autor na sua coluna “Professor Ferrão”, no semanário angolano Nova Gazeta, de  5/11/2013.

 

 

Há dias tive de usar a expressão meia-idade para, de forma irónica, me posicionar etariamente. Questionado sobre as balizas, e ao procurar precisar o conceito, deparo-me, nos dicionários que consultei, com o seguinte «consenso»:

• «Período da vida humana entre os 40 e os 50 anos, aproximadamente» (dicionário da Academia das Ciências de Lisboa);

• «Época da vida entre a maturidade e a velhice, aproximadamente entre os 40 e os 55 anos» (Houaiss)

• «A idade dos 30 aos 50 anos» (Priberam);

Aqui se rememora a história de Pedro Carolino (1788-1866), que, sem falar uma palavra de inglês – e, de resto, muito pouco habilitado na sua própria língua –, publicou um guia de conversação Português-Inglês, que passou à história como um «monumento imortal à estupidez humana», segundo o prefácio de Mark Twain. Artigo de Wilton Fonseca, publicado no jornal português i de 30/11/2013.

 

 

Zero: com (ou sem) plural

«Assim como o frio não é positivo nem negativo, o zero não tem plural», considerou o autor na sua coluna semanal  no jornal i.  Não é bem assim, como o próprio reconhece numa segunda abordagem ao tema, já aqui muito debatido, de um uso diferenciado em Portugal e no Brasil. 

Recebi valentes puxões de orelhas por causa da crónica em que [aqui] afirmei que o zero não tinha plural e que «zero graus» não existia.

Um decote (demasiado) ousado

O omnipresente inglês faz com que um creme ou loção corporal para usar depois da exposição ao sol, da marca Corine de Farme, se apresente em português (?!) como «Leite "after sun"», naquilo que pretende ser a tradução do inglês After sun milk… Confesso que...

O Netinho é muito

Os erros surgem onde menos se espera, como é o caso de renitente que passa incorretamente a "remitente" (por analogia com remitir ou remeter?) É este o tema abordado por Edno Pimentel em mais uma crónica publicada na coluna "Professor Ferrão" do semanário angolano Nova Gazeta, de 21/11/2013.