«Os agradecimentos portugueses não têm fim – é uma prova da nossa cortesia. Dizem os povos mais brutos que somos uns fingidos e uns hipócritas. Ainda bem que somos. O que seria da boa educação sem o fingimento e a hipocrisia?» – reflete o escritor Miguel Esteves Cardoso em crónica saída no jornal Público em 22 de junho de 2022, na sequência de uma outra, de 20 de junho, à volta de maneiras de formular respostas a um agradecimento.