Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Um exercício sobre as máximas do filósofo ingLês Paul Grice é o que propõe Ana Martins neste artigo, publicado no semanário Sol, de 24 de Outubro de 2009.

 

Tem-se verificado uma completa anarquia em Portugal quanto à edição de trabalhos sobre o novo Acordo Ortográfico (Acordo de 1990, ou novo AO). Tem sido uma acção «sem rei nem roque» na língua, cada um a fazer o que lhe apetece, autopromovido a esse direito. Em dois dos dicionários já publicados notam-se soluç...

Embora me preocupem essencialmente questões técnicas associadas ao Acordo Ortográfico de 1990, que na minha avaliação o impossibilitam enquanto instrumento ortográfico de um sistema alfabético de escrita, devo sublinhar aqui questões de índole essencialmente moral. Cito do Ciberdúvidas:

«Na linguagem oral, a mistura de pessoas gramaticais ("Você fez o que te pedi?" ou "Tu falou", por exemplo) é tão comum no Brasil, que é impossível não ficar surpreso quando se vai a Belém e se ouve a segunda pessoa do singular como se emprega em Portugal», observa o professor Pasquale Cipro Neto, em artigo publicado originalmente na revista Veja, em 2007.

Estive em Belém, capital do Pará para proferir duas conferências.

Sobre as falhas estruturais na imprensa escrita — um artigo de Ana Martins no Sol.

Vem nos filmes americanos: uma redacção de um jornal corre contra o tempo e está acordada fora de horas. Tal justifica gralhas, contradições, omissões e erros de língua imprevisíveis. Não explica, porém, erros recorrentes, sistemáticos e, enfim, estruturais.

No passado domingo, procurei  dar conta de como decorria o acto eleitoral e fiquei a saber do homicídio em Fervença — nos termos que se seguem:

Dois em um...

 

Nos tempos que correm, em Portugal, é fácil encontrar erros nos media, mas um erro duplo é um fenómeno que justifica atenção redobrada.

 

O primeiro erro deste título do Diário de Notícias está no "parodeia", que revela um desconhecimento total da conjugação do verbo parodiar. O verbo conjuga-se como adiar. Aparentemente, quem escreveu "parodeia" deve estar convencido de que o verbo se escreve "parodear".

Regresso ao futuro

 

 

O primeiro período desta chamada do Diário de Notícias mostra que o que nasce torto dificilmente se endireita.

«Setúbal foi a única capital que continua a ser» é uma formulação que desafia o tempo, própria da trilogia do Regresso ao Futuro.

Se foi, não continua a ser. E vice-versa.

A isto soma-se a falta de concordância entre voltam e CDU, agravada por uma construção confusa que permite atribuir a Setúbal a função de sujeito também nesta oração.

Parece que ninguém, na redacção do jornal "Público", lê  ou, pelo menos, leva na devida conta as recomendações do  seu provedor do leitor em matéria de erros e desleixos de português. Erros e desleixos, de tão repetidos  e de tal modo básicos, que… "[nem] se  acredita." Artigo publicado no dia 11 de Outubro de 2009.

Um comentário sobre um comentário político podia ser o título deste artigo de Ana Martins no semanário Sol de 9 de Outubro de 2009.
 

O desempenho linguístico dos profissionais da comunicação social tem sido alvo de críticas em diversos espaços da própria comunicação social. São, em geral, apontados erros de ortografia ou de estrutura de frase.

Em artigo publicado no Diário de Notícias de 7 de Outubro de 2009, assinalando os dez anos do falecimento da fadista portuguesa, o poeta e escritor Vasco Graça Moura escreve sobre «um dos aspectos, talvez o menos referido e tratado», do «milagre» de Amália Rodrigues.