Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Acordo Ortográfico Controvérsias
Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

«Rasurar a evolução de uma língua escrita por razões comerciais quando na realidade sabemos que, pelo menos no caso do Brasil de Lula, isso foi feito, em grande medida, por analfabetismo próprio é patético. Aceitar que os nossos governantes usem esse analfabetismo na lapela é aceitar que somos realmente tão pequenos como somos e isto só pode ser um projeto de desespero nacional.» O Acordo Ortográfico crit...

«Esta terá sido a última tentativa de “unificar” a ortografia do português. No Brasil, uma nova geração de linguistas apresta-se a tomar as rédeas. Ela vai já quebrando tabus morfológicos e sintácticos, e quebrará os ortográficos também. As várias pronúncias "cultas" em território brasileiro não escondem um vasto âmbito de uniformidade sonora, mormente em contraste com Portugal. Um dia, essa considerável uniformidade vai, sobretudo no âmbito das consoantes, reclama...

Uma crónica bem-humorada, pró-Acordo Ortográfico, assinada pelo jornalista Ricardo Garcia e publicada num jornal que se tem destacado na sua oposição à nova reforma do português escrito em Portugal.

 

Texto escrito pelo autor para sua página pessoal, na Internet.

[A] questão do Vocabulário Comum da Língua Portuguesa para apoio do Acordo de 1990 não tem sido pacífica.
    No introito, o Acordo regista:


Resposta de um dos principais críticos em Portugal à nova reforma do português escrito ao artigo ...


«Muito mais do que questão técnico-linguística, o Acordo Ortográfico é uma questão político-estratégica», sustenta o reitor da... 

Vasco Graça Moura, dirigindo-se à troika que impôs medidas restritivas no combate à crise económica e financeira que assola Portugal, insiste na tese de a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 acarretar prejuízos elevados.

O chamado Acordo Ortográfico (AO) contém defeitos gravíssimos, altamente lesivos da língua, da identidade e da cultura nacionais, cujos valores são protegidos na Constituição da República e no Tratado de Lisboa.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Vasco Graça Moura considera que a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 traz «custos terríveis» aos portugueses, agravando o cenário de crise nos sectores do ensino e da edição de livros escolares. José Mário Costa não concorda: tais custos são irrelevantes e, até 2015, há tempo para o mercado livreiro se adaptar às novas regras, com as reedições facilitadas com o recurso, graciosamente, ao conversor ortográfico Lince. Dois pontos de vista opostos que são desenvolvidos nos seguintes textos:

Rebatendo a argumentação de Vasco Graça Moura, desenvolvida no artigo "O reino da insensatez", José Mário Costa afirma que são irrelevantes os custos da aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal.

In "Diário de Noticias" de 1 de Julho de 2011.

Vasco Graça Moura, desde sempre opositor ao Acordo Ortográfico de 1990, argumenta que não é altura de adoptar as novas regras ortográficas, no quadro da grave crise financeira que se vive em Portugal.