Controvérsias // Uso e norma Pretérito mais-que-perfeito... Morreu? O uso do pretérito mais-que-perfeito simples no português brasileiro falado «Podemos continuar afirmando que NUNCA se usa o pretérito mais-que-perfeito simples na modalidade falada do português brasileiro, ou seria mais prudente afirmar que RARAMENTE se usa tal conjugação verbal?» – é a interrogação que lança o gramático brasileiro Fernando Pestana no contexto da discussão da relação norma-uso na dinâmica do português do Brasil. Artigo de opinião incluído no mural Língua e Tradição (Facebook, 09/03/2025). Fernando Pestana · 11 de março de 2025 · 1K
Controvérsias // Uso e norma O corpus literário na tradição gramatical brasileira (I) Língua escrita e definição da norma «[A] descrição gramatical far-se-á obrigatoriamente em corpus de língua escrita dada a cabal impossibilidade de fazê-lo em corpus de língua oral» – sustenta Ricardo Cavaliere, linguista, filólogo e membro da Academia Brasileira de Letras, numa reflexão sobre a identificação os registos que facultam modelos de bom uso para as gramáticas prescritivas. Texto publicado na página Língua e Tradição (Facebook, 05/01/2025) e aqui transcrito com a devida vénia. Ricardo Cavaliere · 24 de janeiro de 2025 · 884
Controvérsias // Uso e norma Linguagem jornalística: fonte da norma culta? Sobre (supostas) verdades assentes «Quando se diz que a linguagem jornalística pode ser tomada como fonte, e repositório, e corpus da verdadeira “norma culta”, isso significa que quaisquer formas linguísticas desviantes da norma-padrão tradicional encontradas em abundância (!) nos textos jornalísticos já podem ser automaticamente consideradas próprias da norma culta escrita?» O gramático brasileiro Fernando Pestana reúne alguns dados e interroga-se criticamente a respeito do valor dos textos jornalísticos como fonte confiável e modelar da norma-padrão num apontamento publicado no seu mural do Facebook em 1 de outubro de 2024. Na imagem, banca de jornais e revistas da rodoviária de Brasília (fonte: "Jornais impressos: circulação despenca 16,1% em 2022...", Poder360, 31/01/2023) Fernando Pestana · 4 de outubro de 2024 · 1K
Controvérsias // Uso e norma Sabe aquela sensação...? Em defesa da gramática normativa tradicional «[A]s famigeradas "gramáticas normativas tradicionais" [...] registram em si o conjunto de usos linguísticos tomados como exemplares, usados pelos homens mais cultos duma sociedade [...]» – defende o gramático brasileiro Fernando Pestana a respeito da tradição gramatical prescritiva neste apontamento transcrito com a devida vénia do mural Lingua e Tradição (Facebook, 04/06/2023). Fernando Pestana · 24 de julho de 2024 · 2K
Controvérsias // Uso e norma A evolução esbarra na educação Formalidade e informalidade linguísticas no Brasil «O português falado no Brasil pelas pessoas escolarizadas já foi mais próximo da norma-padrão numa época em que o ensino em geral e o de língua portuguesa em particular eram muito mais fortes do que hoje em dia» – sustenta o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi, investigador da Universidade de São Paulo (Núcleo de Apoio à Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa – NEHiLP), acerca da importância do uso formal da língua portuguesa, nesta publicação de 22/04/2024 no mural Língua e Tradição, no Facebook. Aldo Bizzocchi · 7 de maio de 2024 · 1K
Controvérsias // Uso e norma Os "peixe" Sobre variação e norma no Brasil «O Brasil tem dezenas de variantes linguísticas que podem até, em casos extremos, dificultar a intercompreensão. É tolice abordar esse tema sob um viés nacionalista. Justamente por causa dessa grande variedade de falares, nós brasileiros temos necessidade absoluta de uma língua-teto estável e normatizada.» A utilidade de identificar e definir usos normativos, face à enorme variação popular e regional da língua portuguesa no Brasil, é o tema do artigo de opinião do colunista José Horta Manzano publicado originalmente no Correio Braziliense em 2011 e novamente divulgado em 25 de maio de 2023 no blogue Diário de um Linguista, de Aldo Bizzocchi. José Horta Manzano · 26 de maio de 2023 · 2K
Controvérsias // Uso e norma A qualidade da Língua para os Novos Tempos Proposta em seis pontos temáticos «A formação geral dos jovens para os novos tempos deve abandonar a memorização do passado, substituindo-a por uma técnica prática de obter resultados pelo conhecimento onde encontrar as ferramentas úteis, e por um treino de obter soluções para os objetivos pretendidos» — sustenta o autor, em artigo publicado na sua página pessoal, em dezembro de 2022. D´Silvas Filho · 23 de dezembro de 2022 · 2K
Controvérsias // Uso e norma A língua portuguesa está em decadência? A ideia de o português andar pior do que nunca «A ideia da decadência linguística é simples: estamos a falar pior, a comer letras, a usar menos palavras, a reduzir a complexidade... É uma ideia baseada nas impressões individuais e no ouvir dizer. Ouvimos tanta gente dizer tal coisa que só pode ser verdade. Mais: ouvimos tanta gente a falar mal!» A partir desta premissa, o professor universitário e tradutor Marco Neves, em crónica incluída no portal SAPO24 em 11 de julho de 2021, desmonta a ideia do que será uma língua em decadência, mostrando que tal não acontece com a língua portuguesa. Marco Neves · 12 de julho de 2021 · 3K
Controvérsias // Uso e norma Afinal, existe ou não existe erro de português? Linguística e gramática normativa Em artigo publicado no mural Língua e Tradição no Facebook em 23 de maio de 2021, o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi assinala que «[u]m dos pontos de maior tensão entre linguistas e gramáticos é a questão do chamado erro de português» e acrescenta: «A polêmica sobre esse assunto é tão grande que alguns linguistas chegam a taxar a gramática normativa de elitista e opressora, assim como certos gramáticos acusam a linguística de ser uma espécie de vale-tudo em matéria de língua.» Aldo Bizzocchi · 25 de maio de 2021 · 9K
Controvérsias // Uso e norma «Não faz sentido» (II) A propósito de uma crónica transcrita na rubrica Pelourinho do dia 11 de janeiro de 2009 Uma controvérsia suscitada pelo consulente Paulo Medeiros, a propósito do texto «Não faz sentido», com a devida réplica da autora, Ana Martins. Ana Martins · 20 de janeiro de 2018 · 9K