O problema (e a razão) de tantos portugueses comunicarem escorreitamente no seu dia a dia – e pessimamente quando falam na televisão.
[Miguel Esteves Cardoso, in jornal Público do dia 17 de novembro de 2020.]
O problema (e a razão) de tantos portugueses comunicarem escorreitamente no seu dia a dia – e pessimamente quando falam na televisão.
[Miguel Esteves Cardoso, in jornal Público do dia 17 de novembro de 2020.]
Uma apresentação oral de sucesso não é fruto do improviso nem do acaso. A professora Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, identifica e descreve 10 aspetos fundamentais para falar em público num texto publicado nas páginas eletrónicas da Leya Educação.
Na imagem, Cícero denuncia Catalina (1888), do pinto italiano Cesare Maccari (1940-1919).
«Falar em público não é uma competência inata, aprende-se!», considera a professora Carla Marques, em artigo publicado na Leya Educação de janeiro de 2019, em que enumera cinco erros que quem fala em público deve evitar de todo.
O nome próprio, a saudação «como está?» e as expressões coloquiais «imagine que...», «seria possível?» ou «não se preocupe» são algumas das palavras-chave para uma boa comunicação. «Uma arte» – como escreve a linguista Sandra Duarte Tavares, neste texto transcrito da edição digital da revista Visão, de julho.
«Um dia destes ia numa estrada – conta a jornalista Ana Sousa Dias, nesta crónica publicada no "Diário de Notícias" de 9 de junho de 2018 – e, de súbito, a voz de veludo que me indicava a rota – «a 500 metros, saia para a estrada» tal e tal – e que era de uma mulher brasileira, desapareceu dramaticamente e foi substituída por outra que desatou a dar-me ordens em castelhano. Palavras ditas com rapidez, sem misericórdia, sem a paciência (um pouco condescendente mas com alguma dança) da outra que tanto me tem feito rir ao pronunciar "cácem" em vez de Cacém, "márechal" em vez de Marechal. Já me apeguei a ela, por isso não procuro a tecla da voz portuguesa. Deve ser fácil mas escusam de tentar ensinar-me. Os acentos tónicos fora do sítio são uma bênção no meio do trânsito.»
Palavras simples, frases curtas, simplicidade, clareza e poder de síntese são as regras básicas para nos fazermos entender... «tudo à primeira» – como recomenda Sandra Duarte Tavares neste texto transcrito da edição digita da revista Visão do dia 11/04/2018.
Nesta sua crónica publicada na edição digital da revista Visão de 1/11/207, Sandra Duarte Tavares escreve sobre comunicação empática e cortesia linguística. Texto na íntegra a seguir, com a devida vénia.
Como comunicar com adequação e a eficácia q.b., seja na forma escrita ou oral? Quais os mecanismos da língua e as suas marcas mais expressivas para se "tocar" quem nos dirigimos? Sandra Duarte Tavares enuncia alguns conselhos em texto dado à estampa na versão digital da revista Visão do dia 6 p.p., reproduzido na íntegra a seguir, com a devida vénia.
«É a poderosa simbiose palavra/imagem que fará com que, sempre que pisar um palco, se torne um orador de excelência e inesquecível» – recomenda Sandra Duarte Tavares, num dos seis conselhos para uma boa comunicação em público, em texto publicado em 14/4/2017 na revista portuguesa Visão.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações