Conferência virtual do professor universitário Ivo Castro, intitulada «Portugal visto do céu — demografia, dialetologia e história da língua», no Abralin ao vivo. em 14 de maio de 2020.
Conferência virtual do professor universitário Ivo Castro, intitulada «Portugal visto do céu — demografia, dialetologia e história da língua», no Abralin ao vivo. em 14 de maio de 2020.
Uma discussão com um dos seus filhos, levou o tradutor e professor universitário Marco Neves a investigar a origem da letra s. Um texto que este autor publicou no seu blogue Certas Palavras em 29 de janeiro de 2020 (mantém-se a ortografia original, a qual é anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990).
Depois de, em 2014, se terem comemorado os 800 anos de um dos primeiros documentos em português – o testamento de Afonso II –, o tema das origens da língua portuguesa regressa à atualidade graças à publicação de Assim Nasceu uma Língua, obra da autoria do linguista, crítico literário, tradutor e escritor Fernando Venâncio, que o publicou em outubro de 2019, com a chancela da editora Guerra e Paz. A propósito do lançamento deste livro, inovador e polémico, transcreve-se com a devida vénia a crónica que o historiador e político português Rui Tavares assinou no jornal Público em 23/12/2019.
Para lá das questões de norma linguística, nem sempre tratada com o cuidado devido, os programas de televisão podem também deixar escapar muitas formas que, afinal, são também parte da história da língua. Um texto que assinala duas formas de uso popular – "moio", em vez da forma correta moo (de moer), e xerém/xarém – um tanto disfarçadas no meio da excitação de um concurso televisivo com grande audiência.
Chegou a ser língua franca no tempo das Descobertas, e por isso os japoneses ainda dizem koppu para copo, mas com grande ajuda do gigante Brasil, o português é ainda o sexto idioma mais falado no mundo e o mais usado no hemisfério sul, mérito também de Angola e Moçambique.
[artigo do autor, publicado no Diário de Notícias, com a data de 13 de julho de 2019.]
Ensaio do professor universitário e poeta Everaldo Augusto sobre o poema Língua Portuguesa, de Olavo Bilac, e a música Língua, de Caetano Veloso.
Texto transcrito, com a devida vénia, do jornal digital Tornado, com data de 10 de junho de 2019.
Ensaio da investigadora brasileira Tâmara Kovacs sobre o contributo das traduções da obra de Homero para a evolução do léxico em Portugal e no Brasil, nos finais do século XVIII e ao longo do século XIX.
Na imagem, Irís ordena a Príamo que vá resgatar o corpo de Heitor (1796 dC - 1807 dC), de Domingos António de Sequeira (1768-1837). Fonte: MatrizPix.
O filósofo Fernando Belo, professor jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fez-nos chegar as seguintes questões acerca dos verbos ser e ir:
«Como é que se explica que estes dois verbos, em português como [...] em castelhano, pelo menos (em italiano não existe ire), tenham esta forma comum em pretéritos e conjuntivos, sendo que ela só existe em latim em esse, e não em ire? O meu interesse é de filósofo: como compreender que um verbo que indica essência e substância tenha tido uma influência sobre um outro que indica movimento? Fascina-me que uma forma verbal correlacione ser e movimento (em grego, o ser – phusis – é sobretudo o dos vivos, que se movem, crescem, etc). É possível explicar o fenómeno linguístico?»
Em resposta, o latinista e tradutor Gonçalo Neves lançou-se numa uma pesquisa etimológica donde resultaram os apontamentos que se seguem sobre este curioso caso histórico de parcial convergência morfológica de dois verbos semanticamente diferentes.
«O uso que Camões faz do léxico exclusivo português já conhecido é extremamente moderado e, mais do que tudo, as exclusividades portuguesas introduzidas [em toda a sua obra] foram residuais», sustenta o linguista e professor universitário Fernando Venâncio, num estudo sobre o português usado pelo épico de Os Lusíadas.
[in "Público" do dia 20 de abril de 2016, que se transcreve a seguir na íntegra, com a devida vénia e respeitando a norma anterior ao Acordo Ortográfico seguida pelo jornal português]
Comunicação apresentada pela professora Isabel Casanova (Universidade Católica Portuguesa), na mesa-redonda Portugal no mundo – A língua portuguesa e os seus embaixadores, que, promovida pela Universidade Europeia, decorreu em Lisboa, a 13 de maio de 2015.
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