Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
Os nossos irmãos brasileiros

«Por que razão os imigrantes dos países de língua oficial portuguesa são obrigados a fazer um teste de português para adquirirem a nacionalidade [portuguesa]? Que tipo de conhecimento se pretende provar com esse exame, quando o português já é língua dessas pessoas e, no caso do Brasil, a sua única língua?», pergunta o jurista Pedro Lomba, num artigo dado à estampa pelo...

A PÉROLA

«Alertado pela minha filha de 10 anos recuperei esta Vossa pérola para um post no meu blogue: «este ano já morreram cerca de 50 mortos». No "Público" de domingo (29 de Abril de 2007), Mundo, pág. 19.», escreve Sérgio Pinto Ribeiro, um leitor bloguista da cidade do Porto.

O reparo é pertinente.

«Este ano já morreram cerca de 50 mortos» — sem comentários.

O PÚBLICO errou.

A CONFUSÃO

A língua portuguesa na mais próspera nação do planeta

Os governantes escolheram o português como idioma oficial, mas poucos timorenses usam a língua de Camões para comunicar. Um paradoxo no qual se viram envolvidos os professores portugueses, que dão o melhor de si para atenuar o problema. Seja em tétum, em bahasa indonésio ou em português, Timor-Leste procura ainda um caminho rumo à prosperidade.

 

A pretensão de meter no mesmo discurso referências aos linguistas e à fixação da norma linguística pode parecer a alguns pura perda de tempo, a outros uma contradição de termos. Não é o linguista o especialista da langue, lar...

1. Não é necessária uma leitura especialmente atenta para detectar em Olhos Verdes, de Luísa Costa Gomes, opções gráficas inusitadas.

1.1. Vale a pena fazer uma listagem classificada de diferentes tratamentos gráficos de estrangeirismos.


Adaptações gráficas isoladas:

Parece que o cérebro dos portugueses surpreende cientistas. A tal ponto que investigadores das universidades de Coimbra, Aveiro, Porto e Minho vão debruçar-se sobre esse órgão misterioso, vistoriando, com tenaz denodo e um pouco de apreensão, o que nos faz assim. Eis um empreendimento difícil, por avançar em terreno fértil de interpretações. É inumerável a lista de obras de todos os géneros e ramos que têm vasculhado a idiossincrasia do indígena nascido cá no brejo. Não se chegou a conclusão ...

Conferência do autor, intitulada «A história comum: valor a explorar no desenvolvimento cultural e existencial dos povos lusófonos – Caso de Goa», na sessão de encerramento do I Congresso Mundial da Lusofonia, realizada na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 10 de Fevereiro de 2007

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca        
Alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo        
Venha se queimar
Faça como eu digo    
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que se não vai longe        
Eu semeio vento na minha cidade
Vou para a rua e bebo a tempestade

Chico Buarque

 

Dentro daquela lógica de dividir o mundo entre dois tipos de pessoas, as palavras "difíceis" fazem um bom trabalho.

Infelizmente, nos dias que correm, e pelo menos no que a Portugal respeita, a desproporção entre os grupos chegou ao ponto de um deles estar em vias de extinção. Que é como quem diz decesso. Sabia o caro leitor, antes de ler estas linhas, o que quer dizer decesso?

Em nenhum outro lugar do país se fala um português tão rico como no Porto. Perdoem-me os bem-falantes de todas as latitudes, mas eu, que já morei em muitas terras, nunca vi acariciar as palavras como no Porto. E não me refiro às camadas cultas. Por mais que isto custe aos lusos doutores, na invicta, o povo apoderou-se do verbo. "No Porto?", pasmará um lisboeta. "Eu quando lá vou só ouço palavrões!" Precisamente. Esse é um exemplo fascinante. No resto do país, os palavrões são usados em s...