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Pelourinho // Género

Descasos de uma militar... capitão

Resistências continuadas do feminino na tropa

Dos recorrentes descasos no espaço mediático poucos haverá com mais incidência como o feminino dos cargos e profissões exercidos tradicionalmente por homens. Ou por inadvertência quanto às regras e exceções da flexão do género dos substantivos e dos adjetivos. Ou, não raro, por manifesta resistência no seu emprego, como são os casos dos femininos de juiz ou de poeta.
 
É, porém, no meio militar que o uso das formas femininas nas patentes da tropa menos se segue, quando muitas delas têm toda a validade gramatical. É o caso ilustrado ao lado¹ de uma mulher continuar a ser denominada como [a] capitão e não como [a] capitã.
 
¹ A peça foi emitida no Jornal da Tarde da RTP 1 do dia 3/05/25, sobre a colisão de dois aviões durante o Air Show de Beja, de que resultou a morte de um piloto militar espanhol, mas a recorrência é praticamente generalizada nas traduções de séries policiais nos canais televisivos. Tal como, muito ainda, nas modalidades desportivas femininas.
 
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa