Pragas e Falares do Algarve é uma obra que se centra na linguagem própria dos algarvios e que contribui para o conhecimento do património linguístico regional português. Um livro com mais de 2000 significados, com termos e expressões carismáticas, mas também arcaísmos e gírias urbanas. Os artigos apensos, numa perspetiva sociolinguística e etimológica, procuram desenvolver explicações sobre vocábulos e expressões típicas.
O livro tem uma apresentação diversificada com pragas do Algarve, histórias e poemas. Eis alguns termos e expressões que se poderão encontrar: «dar de vaia», «marafado», esgarrar a samerote», «moce d'um cabreste», «fezes», «bicoso», «griséus», «almareado», «Ah, Diéb! Quem dera vê-lo enterrade até ós ortelhes, mas de cabeça para baixe.», «feniscadinho», «lamber os cambeiros», «nevrinhar», «tem avonde», «Oh, maldeçoade dum cabrão, devias ter tanta sorte côm' u pêxe fora d' água!», «alcagoita», entre outros...
A falha de bibliografia revela-se uma falha importante numa obra que aborda uma temática que tem sido trabalhada por outros autores. Por exemplo (e só para citarmos livros integrantes da biblioteca do Ciberdúvidas): Dicionário do Falar Algarvio, Os Provérbios Estão Vivos no Algarve ou Subsídios para um Vocabulário Algarvio.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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