Textos publicados pela autora
As contrações à e ao na criação de locuções
Pergunta: Há regras de como criar locuções a partir das contrações à e ao?
A exemplo, temos «à ajuda» em «A casa foi construída à ajuda»: não é uma locução definida nos dicionários, por exemplo, mas realmente está correta como locução?
Obrigado.Resposta: Não há regras definidas para criar locuções novas. Os usos e a regularidade de certos usos poderão contribuir para fixar determinadas locuções, que passarão a estar disponíveis para uso dos falantes.
No caso da frase transcrita em...
O pronome vós e formalidade
Pergunta: Tenho uma dúvida referente ao uso do pronome vós em situações mais formais.
No norte de Portugal, o pronome vós é comummente usado em situações informais, entre amigos, por exemplo. No entanto, gostava de saber se também é apropriado usar o vós em contextos mais formais.
Por exemplo, se estou a falar com duas pessoas mais velhas do que eu, individualmente, vou tratá-las por você.
A minha dúvida é saber, se estiver a falar com as duas ao...
Relações de causalidade, tempos verbais e condicionais
Pergunta: Eu percebo que as orações que estabelecem relações de causalidade trabalham com os verbos no presente e no passado (tanto na oração principal quanto na oração subordinada).
Eu queria saber se isso é uma obrigação ou uma facultatividade.
Mais uma coisa: eu posso dizer que as orações condicionais e finais possuem uma relação subsidiária de causa-efeito?
Desde já, agradeço.
Resposta: Não existe uma regra que determine quais os tempos verbais a utilizar na relação entre a orações que expressam causalidade...
Conjugação pronominal reflexa de sagrar
Pergunta: Na frase «O Manuel sagrou-se campeão nacional», «campeão nacional» desempenha a função sintática de predicativo do complemento direto ou de predicativo do sujeito?
Muito obrigada!Resposta: Neste caso, o constituinte «campeão nacional» desempenha a função sintática de predicativo do complemento direto.
O verbo sagrar admite vários usos:
(i) como verbo transitivo direto:
(1) «Sagrou o templo.»
(ii) como transitivo direto e...
Comparativo: «mais bem do que mal»
Pergunta: É correto dizer «Falaste mais bem dele do que mal» ou dever-se-ia dizer: «Falaste melhor...»?
Efetivamente, o senso comum diz-nos que, quando o verbo não está no particípio passado, se deve dizer melhor. No entanto, no entender de alguns puristas como Sá Nogueira, melhor é comparativo de «mais bom» e nunca de «mais bem», como julgo que afirmam numa das vossas respostas.
Mesmo assim, esta posição será válida?
Tendo fundamento, devemos ser nós mais puristas ou...
