Pergunta:
Quais são os topónimos espanhóis que devem ser traduzidos para português?
A minha dúvida reside em que tipo de topónimos espanhóis devem ser traduzidos para português.
Segundo tenho entendido, apenas as comunidades autónomas, províncias e respectivas capitais devem ser passíveis de traduzir, apesar de existirem casos em que se aceita maioritariamente o original em espanhol (ex.: Valladolid).
Para os casos das restantes localidades dever-se-ia traduzir? Ex.: Miranda de Ebro -< "Miranda do Ebro", ou, dado que não existe uma definição aportuguesada, não se traduz?
Obrigado.
Resposta:
As comunidades autónomas espanholas têm nomes portugueses, conforme se pode consultar no Código de Redacção Interinstitucional do Português em uso na União Europeia. Acontece que alguns destes nomes também são nomes de cidades, que adquirem assim uma grafia portuguesa: Múrcia e Melilha (Ceuta não oferece problema porque tem a mesma grafia).
Em relação às capitais de província, há nomes que passam ao português sem adaptação gráfica: Alicante, Albacete, Ávila, Badajoz, Barcelona, Burgos, Cáceres, Cuenca, Gerona, Granada, Huelva, Huesca, Lérida, Lugo, Madrid, Málaga, , Oviedo, Pamplona, Pontevedra, Salamanca, Santa Cruz de Tenerife, Santander, Santiago de Compostela, Tarragona, Teruel, Toledo. Existem por vezes formas portuguesas, diferentes das espanholas, com plena vigência, muitas vezes devido à projecção que essas cidades têm na vida dos falantes portugueses — ou por haver proximidade geográfica ou porque se trata de uma cidade importante ou ainda por haver tendência espontânea para fazer adaptação gráfica e/ou fónica: Alcântara, Almeria, Bilbau, Cádis, Corunha, Palência,