Não se fala... não existe
«Desde 1976 – escreveu Vasco Pulido Valente no jornal português “Público” [“Merecidos vexames”, 26 de julho de 2014] – nenhum Governo se ocupou seriamente da defesa da língua. O Dicionário da Academia de Ciências não passa de uma triste imitação do Oxford Shorter, não há uma gramática decente e aces......
Textos publicados pelo autor
Não se fala... não existe
«Desde 1976 – escreveu Vasco Pulido Valente no jornal português “Público” [“Merecidos vexames”, 26 de julho de 2014] – nenhum Governo se ocupou seriamente da defesa da língua. O Dicionário da Academia de Ciências não passa de uma triste imitação do Oxford Shorter, não há uma gramática decente e aces......
Um erro (facilmente) evitável
É por estas e por outras – a confusão entre ter a ver (= «ter relação com»/«dizer respeito a») e ter a haver (= «ter a receber») – que vale mais preferir-se o vernáculo ter que ver.
Evitava-se o erro1. E tratando-se ainda por cima de uma televisão de serviço público a veiculá-lo...
1 Ainda por cima, um erro duplo aquele anómalo ter haver.
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Alguém imagina o Presidente da Alemanha, em Bona, discursando em português? «O chefe de Estado alemão, Joachim Gauck, terminou esta quarta-feira [26/06/2014] a sua visita oficial a Portugal com uma deslocação à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Foi o primeiro Presidente de outro país a visitar esta instituição. "Uma enorme honra", para uma "instituição antiga que quer ser sempre jovem", salientou o provedor, Pedro Santana Lopes, no seu discurso de boas-vindas, uma parte do qual feito, por cortesia, em alemão.» ...
Em Alvito, e não «no» Alvito
O nome da vila alentejana onde os «nascimentos subiram 81%» não é precedida de artigo1. Bastava, a quem assina a reportagem no semanário "Expresso" de 17/05/2014, essa curiosidade... jornalística suplementar: como é o uso local? "No" Alvito ou "em" Alvito? E o município da terra de......
