A resistência às manifes e o vezo às "manifs"
A resistência às manifes e o vezo às “manifs” voltaram a emergir, um pouco por todo o lado, nos registos jornalísticos das grandes manifestações de 15 de setembro, contra a austeridade e as medidas recessivas em Portugal e por toda a Europa, em geral. E, claro, nos comentários e escritos deixados na blogosfera, por regra ainda mais descuidados. É repetido, mas não custa nada lembrar o que Carlos Rocha já clarificara no anterior apontamento "Manifs" e manifes:...
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A resistência às manifes e o vezo às "manifs"
A resistência às manifes e o vezo às “manifs” voltaram a emergir, um pouco por todo o lado, nos registos jornalísticos das grandes manifestações de 15 de setembro, contra a austeridade e as medidas recessivas em Portugal e por toda a Europa, em geral. E, claro, nos comentários e escritos deixados na blogosfera, por regra ainda mais descuidados. É repetido, mas não custa nada lembrar o que Carlos Rocha já clarificara no anterior apontamento "Manifs" e manifes:...
Uma moral fortemente abalada
«Todos sabemos que não é só nos Jogos Olímpicos que Portugal fica aquém das metas e longe das medalhas. Mas se no desporto essas falhas têm sobretudo consequências para a moral nacional, na economia costumam ter preços bem mais altos.» Editorial do jornal Público de 24 de agosto de 2012, sob o título "Falta saber o preço de não atingir a meta".
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Um superlativo mais bem estudado, convinha...
Qualquer bom aluno sabe que a forma melhor do advérbio bem não se utiliza antes do particípio passado dos verbos usados com valor adjetival, mas, sim, a forma analítica mais bem (mais bem feito, mais bem estudado, etc.).
Não é, manifestamente, o caso ao lado assinalado1. Um caso, de tão repetido, que justificava, pois, uma melhor preparação. Era só o assunto estar mais bem estudado no jornal que erigiu o Acordo Ortográfico como fonte de todos os maus tratos à língua portuguesa.
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