Maria Regina Rocha - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Maria Regina Rocha
Maria Regina Rocha
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Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa; mestrado em Ciências da Educação, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e doutoranda na mesma; professora na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra; larga experiência pedagógica no ensino politécnico (Escola Superior de Educação de Coimbra) onde lecionou várias disciplinas na área da Língua Portuguesa. Autora (ou em coautoria), entre outros livros, de Cuidado com a Língua!, Assim é que é falar! 201 perguntas, respostas e regras sobre o português falado e escrito,  A Gramática – Português – 1.º Ciclo, A Gramática – Exercícios – 2.º  anoA Gramática – Exercícios – 3.º ano e A Gramática – Exercícios – 4. ano e Eu não dou erros!

 
Textos publicados pela autora

Deverá dizer-se a Opus Dei ou o Opus Dei?

Vou referir-me em primeiro lugar à instituição Opus Dei e de seguida ao termo latino.

Quando se fala da obra, da prelatura, da instituição, da organização católica intitulada Opus Dei, deverá utilizar-se o artigo no feminino: a Opus Dei.

Isto porque está a ser referida uma instituição (género feminino), uma organização católica (género feminino), que, por acaso, tem como nome uma expressão latina neutra.

    «Cem gramas de um croissant têm cerca de 416 calorias, muito mais do que, por exemplo, um pastel de nata, com as mesmas cem gramas, que tem apenas 298 calorias e cerca de metade da matéria gorda (...)»1.
     É um erro repetido nos media portugueses a troca do grama e da grama. A unidade das medidas de peso é <...

«Existem três soluções: ou o FC Porto empresta César [Peixoto] a outro clube e, no final da próxima temporada, deixa-o sair a custo zero, ou o vende ou negoceia (…)»1.
     O pronome “o” deveria ter precedido o verbo «deixar», tal como precedeu o verbo «vender», adiante, na mesma frase: «Ou o FC Porto (…) o deixa sair (…) ou o vende (…)».
     As orações iniciadas pela conjunção disjuntiva “ou” exigem que o p...

A frase ouviu-se na apresentação da iniciativa “Lisboa, a Mulher e a Vida”, na RTP-1, que visou consciencializar as mulheres portuguesa para o problema do cancro da mama: «É essa consciencialização que está a ser preparada aqui para atrair todas as mulheres portuguesas que hoje vão celebrar a vida e vão assim tomar parte desta maratona de cinco quilómetros.»
     Deveria ter sido dito «tomar parte ...

«Há coisas com as quais eu concordo e outras com as quais eu discordo.»; «Os jornais, hoje, têm menos espaço para artigos, para as reportagens e para as notícias. As reformulações gráficas que se fazem actualmente vão todas no sentido de subtrair espaço para as notícias.»1
     «Concorda-se com alguém» ou «discorda-se de alguém». O verbo discordar exige a preposição de: «Discordo de ti», «ele discordou do qu...