Miguel Esteves Cardoso - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso
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Nasceu em Lisboa em 1955. É doutorado em Filosofia Política, pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Desde 2009 escreve diariamente no Público e, em 2013, passou a ser autor da Porto Editora, a quem confia a obra inteira. Publicou entre outros: A causa das coisas (1986), O amor é fodido (1994), A vida inteira (1995), Explicações de Português (2001). Mais aqui.

 
Textos publicados pelo autor
As palavras podres
O atroz fingimento da espontaneidade

Miguel Esteves Cardoso reflete sobre as palavras que se gastam devido à repetição excessiva. Este uso automático parece condená-las ao esvaziamento e, consequentemente, levar à inexistência de verdadeira comunicação. Crónica publicada no  jornal Público de 20 de novembro de 2018, tendo-se respeitado a grafia segundo a norma ortográfica de 1945.

Alguma coisa foi

«Está maldisposto? Tem a cabeça leve, o estômago em sobressalto? Alguma coisa foi.» Nesta sua crónica  transcrita do jornal Público do dia 15 de novembro de 2018Miguel Esteves Cardoso guia-nos por entre a utilização  da expressão «alguma coisa foi», mostrando como esta funciona como explicação para os mais diversos acontecimentos. 

Deixem-nos falar
... em português, para os estrangeiros aprenderem a nossa língua

«Parece que estamos numa má comédia do século XIX passada numa colónia inglesa em que nós os indígenas nos atropelamos para falar inglês com os nossos patrões», escreve o escritor Miguel Esteves Cardoso nesta crónica que a seguir se transcreve, com a devida vénia, do jornal Público do dia 26 de setembro de 2018. 

«Sai-nos do couro»
A antiga significação de alguns vocábulos do campo lexical do trabalho

O escritor e humorista Miguel Esteves Cardoso revela* a ironia associada à etimologia de algumas palavras do campo lexical do trabalho.

* in jornal "Público" do dia 23 de setembro de 2018

«Para desmoer»
Do uso popular ao registo (já) dicionarístico

Crónica* do escritor e humorista Miguel Esteves Cardoso à  volta  da expressão popular em Portugal «para desmoer» (= «para facilitar a digestão; para desentorpecer»), aludindo a um anterior esclarecimento no Ciberdúvidas.

* in jornal "Público" do dia 16 de setembro de 2018