Autores - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Lista Completa de Autores

Fernando Dacosta (Caxito, 1945), romancista, dramaturgo, conferencista, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a sua atividade profissional como jornalista onde recebeu vários prémios como o Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa com Os Retornados Estão a Mudar Portugal e Prémios Gazeta e Fernando Pessoa com Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo. Como romancista publicou O Viúvo, em 1988 (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis em 1992. Em 2000 publicou a Fotobiografia de Salazar, entre muitas outras obras. Colaborou, ainda, em vários programas de rádio, de que se destaca Café Concerto de Maria José Mauperrin, na RDP - Rádio Comercial, nos anos 80. Foi muito próximo de Agostinho da Silva e de Natália Correia.

Fernando dos Santos Neves (Foz do Sousa, 1932), antigo padre, Doutor em Filosofia e em Ciências Sociais Aplicadas na especialidade de Pensamento contemporâneo. Foi professor na área das Ciências Políticas na Universidade de Paris, na Universidade Nova de Lisboa, e na Universidade Lusófona de Lisboa, de que foi reitor desde a sua fundação até 2013. Publicou diversas obras no âmbito dos Estudos Teológicos, dos Estudos Africanos, dos Estudos Lusófonos, dos Movimentos de Libertação e do Ecumenismo Universal. Foi criador, ainda, de diversas revistas, nomeadamente a Editorial Colóquios (Luanda, 1968) e as Edições Universitárias Lusófonas (Lisboa, 1992). Alguma das sua obras publicadas aqui.

Nasceu em Abrantes, em 1966. Gosta de coisas simples que pareçam complexas e vice-versa. Já foi socorrista, matemático, taxista, informático, músico, microcontista, engenheiro de som e letrista, mas nunca perdeu o interesse por observar o idioma que lhe calhou em sorte. A sua maior ambição é ir ludibriando a morte a cada dia que passa.

Fernando Guerra é um jurista português

Fernando Madrinha (Alvega, Abrantes, 1952) é um jornalista português. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa no Curso de Filologia Germânica. Iniciou o seu trajeto profissional no Diário de Notícias, tendo trabalhado em regime de acumulação como colaborador de O Jornal, do Jornal do Comércio e do programa de Informação «Vigésima Quarta Hora», na Rádio Comercial . Foi comentador-residente dos programas Artur Albarran e Jornal Nacional, ambos na TVI. Passou pela revista Sábado e pelo Expresso, onde foi um dos subdiretores. Foi ainda diretor do Courrier Internacional desde a sua fundação.

Fernando Paulo Baptista, (Viseu). Formou-se em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É professor e investigador do Instituto Piaget e coordena as actividades do Centro de Investigação em Língua Portuguesa (CILP).

Fernando Pessoa (Lisboa, 1888 – Lisboa, 1935) poeta e ensaísta português,  considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa. A sua infância e juventude é passada na África do Sul, onde aprende perfeitamente o inglês, tendo escrito algumas obras nessa língua. Apenas um ano antes da sua morte, publica Mensagem, que é o único livro de Fernando Pessoa, em língua portuguesa, editado em vida. A sua obra poética define-se pela criação de múltiplas personalidades literárias, os chamados heterónimos, entre os quais os mais conhecidos são Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, que são objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e obra. Um quarto heterónimo importante é Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego. Mais informação aquiaqui e aqui.

Fernando Pestana é professor de Língua Portuguesa e é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua há 12 anos em todos os segmentos da área de concursos, nomeadamente pré-militar, pré-vestibular e concurso público. Atualmente ministra aulas no site EuVouPassar (videoaulas), no site Estratégias Concursos (cursos em PDF) e nos seguintes cursos presenciais do Rio de Janeiro: Multiplus, CELP e Pra Passar.

Fernando Sabino (Belo Horizonte, 1923 – Rio de Janeiro, 2004) foi um escritor e jornalista brasileiro. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro mas, desde 1957, decidiu dedicar-se exclusivamente ao jornalismo e à escrita, atividades que já havia iniciado na adolescência. Enquanto escritor publicou, entre outros, contos Os grilos não cantam mais (1941, novelas A marca (1944), Duas Novelas de Amor (2000), crónicas (A cidade vazia (1950), No fim dá certo (1998) e romances O Encontro Marcado (1956), O Grande Mentecapto (1979).

Fernando Venâncio (Mértola, 1944) formou-se em 1976 em Linguística Geral, na Universidade de Amesterdão. Aí se doutorou em 1995, com um estudo sobre as «ideias de língua literária em Portugal no século XIX». Publicou estudos sobre «brasileirismos em Portugal», as reformas ortográficas e o Português Fundamental. Tem escrito no Jornal de Letras (JL), no semanário Expresso e na revista Ler. É autor dos romances Os Esquemas de Fradique (1999) e El-Rei no Porto (2001) e da antologia Crónica Jornalística. Século XX (2004). A sua mais recente obra é Assim Nasceu uma Língua (2019).

Fernando Venâncio Peixoto da Fonseca (Lisboa, 1922 - Lisboa, 2010) Dicionarista, foi colaborador da Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e da atualização do Dicionário de Morais, membro do Comité International Permanent des Linguistes e da Secção de História e Estudos Luso-Árabes da Sociedade de Geografia de Lisboa, sócio de Honra da Sociedade da Língua Portuguesa e da Academia Brasileira de Filologia. Antigo decano dos professores do Colégio Militar, era licenciado, com tese, em Filologia Românica, distinguido com a Ordre des Palmes Académiques. Autor de várias obras de referência sobre a língua portuguesa, entre as quais O Português entre as Línguas do Mundo, Noções de História da Língua Portuguesa, Glossário etimológico sobre o português arcaico, Cantigas de Escárnio e Maldizer dos Trovadores Galego-Portugueses, O Português Fundamental e O Ensino das Línguas pelos Métodos Audiovisuais e o Problema do Português Fundamental. Outros trabalhos: aqui.

Fernão Álvares do Oriente (1540 - 1600), cavaleiro armado por D. Pedro de Meneses, combateu na cidade de Ceuta junto do mesmo. Participou em várias expedições, nomeadamente: contra os Mogores, na Índia; ao Norte de África, sendo feito prisioneiro na Batalha de Alcácer Quibir; e a Ormuz. Por volta de 1600 foi-lhe entregue o cargo de escrivão do galeão da Carreira das Molucas, em virtude dos serviços prestado na Índia, em expedições militares e na defesa da fortaleza contra os ataques dos mouros.