Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
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Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor

«Cerca de 146 detidos! A coisa é grave. Além deles, há 52 pessoas feridas! Portanto, os detidos não são pessoas», comenta o antigo diretor da agência de notícias Lusa, na coluna que assina às sextas-feiras no diário português i, sobre o mau uso da língua nos media portugueses.

 

Dois casos – um anúncio-promoção do Metopolitano de Lisboa e uma frase descuidada no Telejornal da RTP 1 – aqui apontados pelo antigo diretor da agência de notícias Lusa, na coluna que assina às sextas-feiras no diário português i.

 

«Em jornalismo, palavras, frases e parágrafos são reduzidos. As palavras longas, as frases complexas e os parágrafos extensos ficam para os ficcionistas.» O bê-á-bá da escrita jornalística lembrado nesta crónica do antigo diretor da agência de notícias Lusa, a propósito de um «tijolo compacto» de 575 palavras «para repetir quase sempre a mesma informação».

 

Alguém consegue entender a frase «descida homóloga»? — pergunta o jornalista Wilton Fonseca, a propósito de uma notícia de jornal, na sua crónica no jornal i, de 6/1/2012

«Se não é uma manifestação do mal, o que dizer da “notícia” que afirmava que a GNR tinha “apreendido” 40 javalis que estavam “ilegalmente” em cativeiro» e insistia que os animais, “classificados como espécies cinegéticas”»?