Em espanhol recomendam evitar a locução «en base a». Gostava de saber se em português (ao menos português de Portugal) também é assim e por que motivo.
Obrigado!
Veja-se o seguinte trecho de um diálogo:
«— Como não saberia?! Toda semana, você compra um... Aliás, não sei para quê, tantos vestidos.»
A minha dúvida se prende ao uso da vírgula depois de «para quê». Ela indica de fato uma elipse, pois a frase completa seria «... não sei para que você compra tantos vestidos».
Acentuar ou não o «que», como posto na frase, a exemplo de «Você comprou mais um vestido!!! Não sei para quê...», eis outra questão que apresento...
Obrigado.
O que querem dizer as expressões «desbancar reino e escota» e «lá em riba, num atadilho»?
Nos versos «Gosto de sentir a lingua roçar/ a lingua de Luís de Camões», qual o sentido dos vocábulos língua e roçar?
Tenho dúvida a respeito da colocação dessa frase, preciso sair dessa.
«Você está tirando o meu sarro?» Falei essa frase, e uma pessoa que me humilha muito me corrigiu, falando a frase abaixo. Pergunto: dá para eu sair dessa dando uma explicação para a frase «Você está tirando o meu sarro»? Acredito que «o meu sarro» está errado, mas não queria dar esse gostinho para a pessoa.
Essa foi a forma que a pessoa falou que seria o correto, morrendo de rir: «Você esta tirando o sarro de mim?»
Me ajude por favor.
Escreve-se «a minha área de trabalho é a matemática e a fisíca» ou escreve-se «as minhas áreas de trabalho são a matemática e a física»?
Muito obrigado.
Antes de mais, um bem-haja pelo vosso trabalho em prol do património linguístico.
Se possível, gostaria que me esclarecessem a razão pela qual, na expressão «de segunda a sexta», a preposição simples não sofre contracção com o determinante artigo definido feminino do singular, ao contrário da «de manhã à noite». Será que, na primeira expressão, porque a referência ao tempo é em abstracto, tem valor genérico, não sofre contracção, contrariamente à segunda expressão, que designa o tempo concreto, definido e específico? Ou, simplesmente, explica-se pelo uso? É uma questão de pragmática?
Grato.
Por vezes pedem-me para fazer traduções de inglês para português e recentemente deparei-me com este dilema.
Como é que se traduz a palavra inglesa foreword?
Na língua inglesa, o termo foreword é utilizado em vez de preface (prefácio) quando nao é o autor a escrever.
Portanto, foreword e preface não têm o mesmo significado na língua inglesa, i.e, preface é normalmente uma introdução escrita e assinada pelo autor, enquanto foreword é uma introdução escrita por outra pessoa.
Porém, em português, parece-me que não existe o correspondente a foreword, sendo sempre utilizado o termo prefácio, mesmo quando não é escrito pelo próprio autor.
Encontrei em livros antigos portugueses o termo carta-prefácio, que me pareceu melhor do que prefácio, quando escrito e assinado por outras pessoas sem ser o autor.
Queria então saber se haverá alguma norma quanto a isto e também quando se utiliza preâmbulo em vez de prefácio. Quanto ao prólogo, creio que será mais utilizado para novelas e obras de drama, etc., e pode haver também um epílogo no final da obra.
Obrigado pelo esclarecimento.
Como identificar num texto as palavras-chave, as idéias-chave?
Gostaria de saber se a expressão «Numa primeira análise» é absolutamente conclusiva, ou se ela sugere uma segunda ou mais aprofundada análise.
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