«Meninos, não sujem/sujeis as mesas!»
Na frase «Meninos, não sujem as mesas», qual a diferença entre usar o verbo na terceira pessoa do plural e na segunda? Porque não uso «Meninos, não sujeis as mesas»?
«O documento já foi impresso»
«O documento já foi impresso», ou «O documento já foi imprimido»?
A presença de oxímoro (revelador do desconcerto)
Veja-se a trova abaixo:
Se ouso me aproximar dela E sobre amor revelar tudo, Pouco ou nada se revela, Fico extático, fico mudo
Pode-se afirmar que há um paradoxo nos dois últimos versos, já que, ao mesmo tempo que «pouco ou nada se revela», o eu poético fica extático e mudo? Sendo paradoxo, seria um paradoxo "convencional", diga-se assim, do tipo «morte em vida»? Pois a uma afirmação (a não revelação do amor) é contraposta a descrição de um estado, que sutilmente indica que tudo foi de fato revelado.
«Seria(m) pouco mais das dez e meia»
«Seria [ou «seriam»] pouco mais das dez e meia da manhã»?
Na minha opinião, «seria», concordando com «pouco», mas...
«Todas as músicas que sabe(m) bem ouvir»?
Ouço diária e insistentemente numa estação de rádio a frase seguinte, que me parece incorreta: «Todas as músicas que sabem bem ouvir.»
Esta frase, tal como é dita, parece querer significar que as músicas é que sabem ouvir, e até muito bem(!) quando o que creio que o autor da frase deverá querer significar é que nos sabe bem ouvir todas essas músicas.
Tendo como propósito este último significado, não se deveria dizer: «Todas as músicas que sabe bem ouvir»? Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre estas questões (correção e significado).
«Celebrar a missa pelas intenções»
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Celebrar a missa nas intenções de», ou «Celebrar a missa pelas intenções de»?
«Pensei que fosse/era»: o modo das completivas selecionadas por verbos epistémicos
Gostaria de saber qual é a estrutura correta (ou, se as duas são corretas, quando é usada uma ou a outra):
«Pensei que fosse.»
«Pensei que era.»
Por exemplo, na seguinte frase:
«Pensei que o filme era mais comprido.»
«Pensei que o filme fosse mais comprido.»
A gramática normativa condena alguma das duas estruturas?
«Nós, (os) portugueses» e «Eles, (os) alunos»
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Nós, os portugueses,...», ou «Nós, portugueses,...»?
«Eles, os alunos,...», ou «Eles, alunos,...»?
O uso do travessão e da vírgula
Gostaria que me explicassem o uso do travessão e da vírgula nesta frase retirada de um concurso público:
«Em metade dos municípios brasileiros, os detritos são despejados em lixões – pontos clandestinos, ou quase, em que tudo é jogado e nada é tratado, ameaçando a saúde dos catadores e da população em geral com a contaminação do solo e dos cursos de água.»
Eu imaginava que o deveria haver duplo travessão em: «(...) em lixões – pontos clandestinos, ou quase –, em que tudo é jogado e nada é tratado (...).»
O gabarito está afirmando que a frase anterior está correta. Qual é a explicação para este uso da pontuação?
Sobre a palavra francesa patronnesse
Presido uma associação e tenho conhecimento de que a esposa de um dos sócios, já falecida, foi a mentora de nossa sociedade. Gostaria de homenageá-la com o título de patronesse. Isto é correto?
