Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Carlos Silva Professor Lisboa, Portugal 6K

Numa campanha publicitária de grande divulgação presentemente a decorrer em Portugal é utilizada a expressão «se eu podia viver sem  algo?». Esta expressão está correcta? E a expressão «poderia eu viver sem» é mais correcta, ou não?

Maria João Carvalho Jornalista Lyon, França 4K

Chocou-me, hoje, numa peça televisiva que vi sobre «o Estado Absoluto de Luís XIV», chamarem-lhe também «Rei Absoluto». Sempre estudei o Absolutismo como uma teoria política e não como um substantivo. É mais moderno, ou está na verdade correcto chamar-lhe «Rei Absoluto»? A mim continua a chocar-me.

Agradeço uma resposta.

Rogério Silva Estudante Macau, China 4K

Estou, no presente momento a ler uma das obras de Oscar Wilde, O Fantasma de Canterville (versão portuguesa da Lisboa Editora, 2007). Deparei-me com várias situações "estranhas" relacionadas com a tradução, mas, apesar de tudo, nada que impeça atingirmos a ideia geral.

No entanto, encontro a seguinte frase: «(...) e erguendo as mãos mirradas bem acima da cabeça, jurou, de acordo com a pitoresca fraseologia da escola antiga, que, depois de o galo tocar duas vezes a sua alegre trompa, aconteceriam actos sangrentos (...).»

A minha primeira questão remete para o significado de trompa na frase apresentada.

Julguei que se tratasse de um adjectivo; no entanto, os dicionários apresentam-na como um substantivo. Enquanto tal, os dois dicionários por mim consultados definem-na como «instrumento de música», «instrumento de vidro» e «órgão tubular de vários animais». Se a definição for a última apresentada, não consigo entender a ideia subjacente: o galo toca (canta) o seu órgão tubular?

A minha 2.ª dúvida reside no facto de a preposição de não se ligar ao artigo que se lhe segue, mas a palavras que seguem «depois de o galo tocar duas vezes...». Como poderemos saber quando a preposição se liga ou não à preposição? Porque não «depois do galo tocar duas vezes...»?

Muito obrigado!

Andreia Filipa Macedo Estudante S. Pedro do Sul, Portugal 9K

Gostaria de saber o significado dos seguintes provérbios:

— «A ambição cerra o coração.»

— «Cada cor, seu paladar.»

— «Em tempo de guerra não se limpam armas.»

— «Gaivotas em terra, temporal no mar.»

— «Lua cheia, abóboras com areia.»

— «Não há atalho sem trabalho.»

Obrigada.

Vera Lúcia Demmler Tradutora Copenhaga, Dinamarca 7K

De momento encontro-me a traduzir um manual do professor sobre Unidos pelos Direitos Humanos para que possamos levar os direitos humanos às escolas secundárias e universidades.

No meio do manual encontrei a palavra double jeopardy, que não sei como traduzir ou explicar. Em inglês, a palavra double jeopardy significa «taking somebody to court twice for the same crime, or punishing somebody twice for the same reason».*

Grata pela vossa ajuda.

* N. E. — Tradução: «levar alguém a tribunal duas vezes pelo mesmo crime, ou castigar alguém duas vezes pela mesma razão».

João Gabriel Estudante Rio Preto, Brasil 6K

Gostaria de saber se «gosto gostoso» é pleonasmo.

Patrícia Damasco Professora Niterói, Brasil 6K

No trecho: «Benditas crises!... aguçam o poder de revisão, renovação, recriação... Afinal, só não poderia haver crise no poder de superação», poder-se-ia dizer que afinal é um acréscimo na apreciação do autor para ajustar a ideia ao argumento do enunciado anterior, por meio de um advérbio, que pode ser substituído por finalmente, sem alteração de sentido?

Fernanda Sá Formadora Espinho, Portugal 3K

Gostaria de saber se existem normas específicas para formatação de texto no "e-mail" (institucional/empresarial). Qual é o espaçamento entre linhas adequado? Como elaborar o vocativo? Qual a melhor forma de encerramento?... Tenho recebido "e-mails" institucionais que variam quanto ao espaçamento entre linhas desde o vocativo ao corpo do "mail". Existe alguma norma instalada a este respeito?

Muito obrigada e continuação de bom trabalho.

Joel Puga B. I. Braga, Portugal 17K

Em que situações se devem usar as expressões «na maioria» e «na sua maioria»?

Agradecido pelo tempo dispensado.

Luciene Lima Estudante Aquiduana, Brasil 7K

Como se pode interpretar a expressão «Ele não dá ponto sem nó»?