A expressão «se eu podia viver sem algo»
Numa campanha publicitária de grande divulgação presentemente a decorrer em Portugal é utilizada a expressão «se eu podia viver sem algo?». Esta expressão está correcta? E a expressão «poderia eu viver sem» é mais correcta, ou não?
«O Rei Absoluto»
Chocou-me, hoje, numa peça televisiva que vi sobre «o Estado Absoluto de Luís XIV», chamarem-lhe também «Rei Absoluto». Sempre estudei o Absolutismo como uma teoria política e não como um substantivo. É mais moderno, ou está na verdade correcto chamar-lhe «Rei Absoluto»? A mim continua a chocar-me.
Agradeço uma resposta.
A «alegre trompa» do galo
Estou, no presente momento a ler uma das obras de Oscar Wilde, O Fantasma de Canterville (versão portuguesa da Lisboa Editora, 2007). Deparei-me com várias situações "estranhas" relacionadas com a tradução, mas, apesar de tudo, nada que impeça atingirmos a ideia geral.No entanto, encontro a seguinte frase: «(...) e erguendo as mãos mirradas bem acima da cabeça, jurou, de acordo com a pitoresca fraseologia da escola antiga, que, depois de o galo tocar duas vezes a sua alegre trompa, aconteceriam actos sangrentos (...).»A minha primeira questão remete para o significado de trompa na frase apresentada.Julguei que se tratasse de um adjectivo; no entanto, os dicionários apresentam-na como um substantivo. Enquanto tal, os dois dicionários por mim consultados definem-na como «instrumento de música», «instrumento de vidro» e «órgão tubular de vários animais». Se a definição for a última apresentada, não consigo entender a ideia subjacente: o galo toca (canta) o seu órgão tubular?A minha 2.ª dúvida reside no facto de a preposição de não se ligar ao artigo que se lhe segue, mas a palavras que seguem «depois de o galo tocar duas vezes...». Como poderemos saber quando a preposição se liga ou não à preposição? Porque não «depois do galo tocar duas vezes...»?Muito obrigado!
Provérbios sobre: coração, paladar, guerra, lua, atalho
Gostaria de saber o significado dos seguintes provérbios:
— «A ambição cerra o coração.»
— «Cada cor, seu paladar.»
— «Em tempo de guerra não se limpam armas.»
— «Gaivotas em terra, temporal no mar.»
— «Lua cheia, abóboras com areia.»
— «Não há atalho sem trabalho.»
Obrigada.
«Double jeopardy», «dupla pena», «ne bis in idem» (direito)
De momento encontro-me a traduzir um manual do professor sobre Unidos pelos Direitos Humanos para que possamos levar os direitos humanos às escolas secundárias e universidades.
No meio do manual encontrei a palavra double jeopardy, que não sei como traduzir ou explicar. Em inglês, a palavra double jeopardy significa «taking somebody to court twice for the same crime, or punishing somebody twice for the same reason».*
Grata pela vossa ajuda.
* N. E. — Tradução: «levar alguém a tribunal duas vezes pelo mesmo crime, ou castigar alguém duas vezes pela mesma razão».
«Gosto gostoso»
Gostaria de saber se «gosto gostoso» é pleonasmo.
A classificação de afinal
No trecho: «Benditas crises!... aguçam o poder de revisão, renovação, recriação... Afinal, só não poderia haver crise no poder de superação», poder-se-ia dizer que afinal é um acréscimo na apreciação do autor para ajustar a ideia ao argumento do enunciado anterior, por meio de um advérbio, que pode ser substituído por finalmente, sem alteração de sentido?
Normas para a formatação de texto no correio electrónico
Gostaria de saber se existem normas específicas para formatação de texto no "e-mail" (institucional/empresarial). Qual é o espaçamento entre linhas adequado? Como elaborar o vocativo? Qual a melhor forma de encerramento?... Tenho recebido "e-mails" institucionais que variam quanto ao espaçamento entre linhas desde o vocativo ao corpo do "mail". Existe alguma norma instalada a este respeito?
Muito obrigada e continuação de bom trabalho.
As expressões «na maioria» e «na sua maioria»
Em que situações se devem usar as expressões «na maioria» e «na sua maioria»?
Agradecido pelo tempo dispensado.
«Ele não dá ponto sem nó»
Como se pode interpretar a expressão «Ele não dá ponto sem nó»?
